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Novamente em boa fase, Jean afirma: ‘Podemos fazer história pelo Flu’

Jean - Treino do Fluminense (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
imagem cameraJean - Treino do Fluminense (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)
Dia 21/10/2015
18:22

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Jean chegou ao Fluminense no início de 2012 cercado de boas expectativas. E correspondeu. Em 2013, caiu de produção junto com o restante do grupo e neste início de Campeonato Brasileiro voltou a lembrar as atuações daquele Jean que acostumou bem a torcida. Um dos pontos de equilíbrio do time, o jogador cresceu de produção com a chegada de Cristovão Borges. E é no treinador que o camisa 7 credita a volta da boa fase do time.

– A ajuda dele é fundamental. Ele conseguiu colocar na nossa mente que o importante de tudo é estar compacto, perto e jogar para frente. É muito mais fácil correr para frente do que para trás. Seja no ataque, seja defendendo. Temos que agredir. Quando conseguimos, roubamos a bola mais fácil e isso aumenta nossa a qualidade, o moral – disse.

Cheio de confiança, Jean sabe que trabalhar com um treinador que dá liberdade para jogadores, como faz Cristovão, é benéfico ao time do Fluminense. Certo de que o Tricolor tem atualmente o melhor meio de campo do Brasil, ele não esconde que o que o motiva é a vontade de fazer história pelo clube e ficar marcado com em dos grandes times que o Flu já teve.

– Falo sem sombra de dúvidas. Conca, Wágner, Diguinho e eu somos um meio de campo que pode fazer história aqui devido aos resultados que estamos conquistando. Os números mostram. Até hoje, os resultados, posição na tabela, número de passes, desarmes... Se conseguirmos manter esse nível até o fim do ano, acho que temos tudo para fazer história como um dos melhores times que o Fluminense já teve.

Confira na íntegra o bate-papo que Jean teve com a reportagem do LANCE!Net:

Com reforços, o Fluminense tem condição de brigar pelos títulos da Copa do Brasil e do Brasileirão?
No meu modo de ver, se chegarem, o próprio nome já diz, vão vir para reforçar, fortalecer o elenco. Se por ventura não der certo, ou vier apenas um nome, para mim nós vamos brigar pelo título da mesma maneira. O modo de pensar mudou. Você vê que nosso time está marcando mais, brigando, atacando. Conseguimos fazer isso tudo ao mesmo tempo. Tanto é que estamos em segundo lugar no campeonato mais disputado do mundo. Vamos brigar por títulos. Claro que se os reforços vierem, aumentam as chances. Vejo este elenco, até porque vivo dentro dele, em condições de brigar pelos títulos.

Você é considerado um jogador de grupo. Já fez alguma auto-definição?
É difícil de falar da gente, mas considero sempre no seguinte: o jogador que pensa em si é difícil de jogar, de querer alguma coisa. Me vejo como um jogador de grupo. Brigo para o Fred fazer um gol, para o Conca fazer uma grande jogada, para dar opção ao Diguinho, o Wágner também dando passes, lançamento, fazendo gols. Brigo pelo Walter, Sobis, ajudo o Gum, Elivélton. Isso tudo me preocupando com o Fluminense em geral. Este é o Jean que vejo. Que joga para o time.


Jean é o motorzinho do meio de campo do Fluminense (Foto: Paulo Sérgio/LANCE!Press)

Chegou perto de participar desta Copa, mas acabou fora da lista final. O objetivo agora é 2018?
Sempre que tiver alguma chance, alguma porcentagem, vou acreditar. Até o fim. Terei que trabalhar mais do que tenho trabalhado, até porque é uma idade mais complicada. Ainda mais em se tratando de Seleção Brasileira. Se não é a melhor do mundo, está entre as melhores. Todo ano surgem jogadores jovens. Se você não se cuidar, não trabalhar fortemente, acaba sobrando. Essa Copa de 2018 com certeza será um objetivo.

Muitos dizem que você é o motorzinho do time. A quem atribui essa subida de produção?
Acho que nós só temos de agradecer ao Cristovão, devido ao método de trabalho que ele implantou no nosso time, forma de jogar, de atacar, de se defender, tudo isso mexe com todo mundo. Ele deu uma importância maior, da compactação, o quanto é importante estarmos perto, juntos, além da confiança que ele nos tem passado. Sem confiança, é difícil ir bem em qualquer função. Ele foi bem específico para mim. Nós captamos isso muito rápido e conseguimos aumentar a produtividade.

O ano passado foi trágico e o elenco sofreu poucas mudanças. O que mudou?
Primeiro, foi a mudança de postura. Mudamos a maneira de pensar, porque em 2012 fomos campeões. E em 2013, por termos grandes jogadores, grandes nomes, pensamos ser impossível o Fluminense cair. Impossível brigar lá embaixo. Mas infelizmente passamos por isso para analisar e ver que pode acontecer, sim. Mudamos a postura, a atitude, a humildade. Sabemos que qualquer relaxamento, qualquer desatenção, qualquer desconcentração vai afetar. É como já falei. O futebol brasileiro é muito disputado. Este ano estamos conseguindo manter o time e isso tem sido importante para o rendimento.

A temporada passada foi a pior da sua carreira?
Não vou dizer a temporada, mas o segundo semestre foi o pior da minha carreira. Não tenha dúvida disso. Ir para o campo, jogar todos os jogos, perto da zona de rebaixamento, pensando na possibilidade de cair... Uma fase como essa traz muita coisa negativa. Foram seis meses para se esquecer. Digo que podemos esquecer 90% daquele segundo semestre, mas 10% têm sempre que estar na lembrança, para não se repetir. O futebol é assim, ainda mais o brasileiro, que é muito disputado. Ficam 10% guardados aqui no subconsciente para não acontecer mais.

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