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Muricy exige equilíbrio, mas consolida ‘esquema Adilson’

Waldir é um dos destaques do Olaria, que empatou com o Vasco no domingo (Foto: Paulo Sergio)
imagem cameraWaldir é um dos destaques do Olaria, que empatou com o Vasco no domingo (Foto: Paulo Sergio)
Dia 28/10/2015
04:45

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Muricy não perdeu pelo Santos, ainda ouve abertamente de seus comandados que a equipe já tem "o seu dedo" e que "incorporou o seu espírto vencedor". Nos jogos em que não poupou, ele adotou o esquema preferido do antecessor e contestado Adilson Batista, o 4-3-1-2, com o losango no meio. O técnico diz que não está satisfeito, exige agora a consistência característica de seus trabalhos mais vencedores.

– Estou tentando dar um pouco de equilíbrio quando perdemos a bola. O que temos de melhor é o drible, o improviso, mas precisamos nso posicionar melhor. Estamos tomando contra-ataques, mas na frente fazendo os gols. Melhoramos na parte disciplinar, não reclamam mais do juiz, e temos que ser um pouco mais consistentes – explicou Muricy.

Os times do técnico, definitivamente, dão sinais de consistência. Nos quatro títulos brasileiros, teve a melhor defesa em 2010, com o Fluminense, e em 2006 e 2007, com o São Paulo. Além disso, despontou entre os melhores ataques da competição. Com o Santos, foram oito gols marcados e somente dois sofridos em quatro partidas.

Contra o Deportivo Táchira (VEN), porém, o time sofreu quando não tinha a bola dominada. Arouca, que jogou com absoluta liberdade em Assunção há uma semana, foi o único designado a só marcar no meio. Acabou sobrecarregado por isso.

– É complicado comparar esquemas (Adilson e Muricy), joguei pouco com ele (Adilson). Com o Muricy tem dado certo porque são três volantes e quando temos a posse de bola ajudamos o Ganso, não ficamos engessados – disse Arouca.

Se o time não encaixou com Adilson, uma das justificativas é a ausência dos principais titulares: Arouca, Ganso, Jonathan, Neymar e Danilo. Ele jamais formou a equipe ideal.

O time responde rapidamente aos desejos de Muricy e tem, cada vez mais, a cara do novo treinador.

Com Adilson
Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Possebon, Danilo e Elano; Neymar e Zé Eduardo

Desfalcado
Jamais teve o time que considerava ideal, com Charles e Ganso no meio. Utilizou, com a lesão de Arouca, Possebon e Adriano em boa parte. Mesmo assim, insistiu na manutenção do losango no meio, no característico 4-3-1-2. Para piorar, também pouco contou com Jonathan, jogador de confiança na lateral e adaptou Elano para a função exercida por Ganso na armação de jogadas.

Com Muricy
Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Danilo, Elano e Ganso; Neymar e Zé Eduardo

Completo
Com quase todos à disposição, optou pelo mesmo esquema, com Arouca, Danilo e Elano fazendo o suporte a Ganso. Técnico também contou desde a importante partida contra o Cerro com Jonathan, que vive boa fase. Charles, idealizado para o time ideal de Adilson, perdeu lugar para Danilo, totalmente encaixado e com as caracaterísticas consideradas ideais por Muricy.

Os trabalhos consistentes de Muricy
Fluminense (2010)
Fez campanha consistente e liderou a maior parte da competição. Terminou com a melhor defesa do Brasileirão, com 36 gols sofridos, e o quarto melhor ataque, com 62 gols.

São Paulo (2007)
Sobrou no campeonato, liderou com folga por quase toda a competição e terminou, mais uma vez, com a melhor defesa com 19 gols sofridos. O São Paulo chegou a ficar nove partidas em sofrer gols. O ataque, porém, foi só o 8º do campeonato.

São Paulo (2006)
Disputou a liderança boa parte do campeonato contra o Internacional, mas terminou com a melhor defesa da competição, com 32 gols, e o melhor ataque, com 66 gols marcados.

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