Ex-médico do Fla relembra ‘melhor’ ataque do mundo na Bolívia

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Pouco mais de 17 anos depois de Vanderlei Luxemburgo ter saído do Flamengo, em sua segunda passagem como treinador do clube, Jaime Cabezas teve a oportunidade de reencontrar o treinador nesta semana em que o time está em Sucre (BOL). O boliviano que mora na cidade trabalhou no departamento médico rubro-negro da categoria de base entre 1995 e 1997.
Residente em traumatologia no hospital Souza Aguiar, na época, Cabezas também se especializou em artroscopia e escolheu o Flamengo para trabalhar no Rio de Janeiro. O diploma que ganhou do clube é exibido com orgulho.
( Certificado recebido por Jaime assinado por José Luiz Runco)
- A fama do clube sempre foi muito boa. E lá encontrei uma pessoa especial, que era o doutor Runco. Hoje muitos amigos aqui falam que estiveram no Boca Juniors, no River Plate... Mas sem qualquer documento. Eu estive no Flamengo e tenho como provar - disse Cabezas.
O contato com Luxemburgo, na época, foi curto. Cabezas chegou ao clube quando ele estava prestes a sair. As maiores recordações, entretanto, dizem respeito ao time formado em 1995.
- Era o "melhor" ataque do mundo, não? Lembro muito do Romário. Cheguei a conversar com ele sobre Seleção, que ele voltaria. Ainda havia Sávio e Edmundo. Era um grande time - comentou.
Como um dos responsáveis pelo departamento médico da base do Flamengo, Jaime Cabezas não se lembra exatamente de todos as revelações com as quais trabalhou. Dois nomes, porém, rapidamente foram citados, com carinho, por ele.
- Athirson e Juan, lembra? Dois excelentes profissionais. Athirson tive um contato muito grande. Era um ótimo jogador, muito dedicado. Juan também. Fico feliz que depois eles tenham feito sucesso - elogiou.
O médico retornou para a Bolívia em 1997 por causa da família. De recordação, ganhou fotos e cartões do Flamengo, além de uniformes do clube. Uma das camisas, inclusive, é usada pelo filho do treinador, Leandro Cabezas, que tem comparecido aos treinamentos do Rubro-Negro em Sucre.
E o agradecimento especial pelo período de aprendizagem no clube foi a José Luiz Runco.
- Gostaria que ele estivesse aqui com o time para reencontrá-lo. Foi uma pessoa que me ajudou muito e devo tudo isso a ele - disse Cabezas, que tem uma foto ao lado de Runco.
( Jaime com o time sub-20 do Flamengo)
APOSTA NO FLA
Jaime Cabezas, hoje, é médico em um hospital em Potosí, onde o Flamengo enfrentará o Real Potosí, na quarta-feira, pela primeira fase da Libertadores. Ele sabe que a altitude causa receio aos times que jogam na cidade.
Como rubro-negro de coração, Cabezas garantiu que o Fla de Luxemburgo conseguirá superar essa adversidade.
- Nós estamos acostumados aqui. É claro que os jogadores irão sentir um pouco, mas são atletas, se sairão bem nessa. Vão ter um pouco de dificuldade para respirar, mas nada que atrapalhe. Flamengo vai ganhar e estarei na torcida - apostou o médico.
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