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Haiti quer punição a culpados por constrangimento na Jamaica

Jogadores do Botafogo comemoram gol sobre o Flamengo. (Foto: Gilvan de Souza)
imagem cameraJogadores do Botafogo comemoram gol sobre o Flamengo. (Foto: Gilvan de Souza)
Dia 28/10/2015
03:57

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Após a exclusão da seleção sub-17 do Haiti das eliminatórias regionais para o Mundial da categoria, o presidente da Federação Haitiana de Futebol, Yves Jean-Bart, afirmou que prestará queixas formais à Fifa e à Concacaf contra a federação da Jamaica devido ao tratamento dado à equipe do Haiti.

A delegação haitiana foi mantida em cárcere privado em um hospital por mais de 24 horas sob a suspeita de estarem contaminados com cólera. Posteriormente, cinco jogadores e um membro da comissão técnica foram diagnosticados com malária, mas, mesmo assim, a delegação inteira teve de voltar ao país, e a equipe foi impedida de continuar na competição.

– Conversei com o delegado da Fifa que estava na competição, mas ele disse que não poderia fazer nada. Vamos prestar queixas formais e aguardar uma punição à Jamaica – disse Jean-Bart ao LANCE!

RESPONSÁVEIS

A redação do LANCE! tentou entrar em contato com a Fifa, a Concacaf e o Ministério do Esporte da Jamaica por telefone e e-mail, mas não obteve sucesso. Já a organização do torneio informou que a federação jamaicana não pode ser punida, pois a competição é de responsabilidade da Concacaf.

– A federação da Jamaica não tem nada a ver com o ocorrido. Se a federação haitiana quiser prestar queixas, terá de ser contra a Concacaf. Além disso, o ocorrido foi entre a delegação do Haiti e o governo jamaicano – contou ao LANCE! Earl Bailey, assessor da federação jamaicana cedido à competição.

TIME FEMININO PREMIADO

Se a seleção masculina sub-17 do Haiti não conseguiu nem disputar as eliminatórias regionais para o Mundial da categoria, a equipe feminina foi reconhecida mundialmente pela sua perseverança.

Em janeiro, a seleção feminina sub-17 do Haiti foi a vencedora do prêmio Fair-Play da Fifa, na mesma cerimônia que premiou Messi como o melhor jogador do mundo.

A equipe foi premiada por ter disputado as eliminatórias para o Mundial da categoria mesmo após perder seu treinador no terremoto que, há um ano, devastou o Haiti.

As jogadoras treinavam quando o tremor fez desabar parte da sede da Federação Haitiana de Futebol, onde o técnico Jean-Yves Labaze participava de uma reunião.

A equipe disputou as eliminatórias dois meses após a perda, mas acabou não se classificando.

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