menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!

Guillermo Villas, um mito do tênis argentino

Refletores apagados - Grand Prix de futsal 18/10/2010 (Foto: Felipe Mendes)
imagem cameraRefletores apagados - Grand Prix de futsal 18/10/2010 (Foto: Felipe Mendes)
Dia 28/10/2015
03:10

  • Matéria
  • Mais Notícias

Já se passaram 18 anos desde sua aposentadoria, em 1992. Mas o longo tempo não é capaz de diminuir a admiração do povo argentino por Guillermo Vilas, maior nome do tênis do país vizinho até hoje.

Nem mesmo o fato de morar do outro lado do Atlântico, em Monte Carlo, Mônaco, faz com que o carinho por "Willy" seja menor.

A cada volta a Buenos Aires, o ex-número 2 do mundo é assediado por seus conterrâneos - adultos e crianças - e responde com sorrisos e longas sessões de autógrafos.

Na última semana, Vilas, de 58 anos, recebeu em seu clube na capital argentina a terceira etapa da Copa Petrobras (circuito challenger disputado na América Latina).

A cada aparição na tribuna de honra, Vilas era saudado com gritos acalorados de "Willy, Willy". Uma mostra do respeito pelo maior vencedor de títulos no saibro em toda a História, com 45 conquistas. Para efeito de comparação, Rafael Nadal soma 29.

- O tênis tem essa maneira de ser. É um esporte que não se esquece dos seus campeões. Por isso, vale tanto a pena jogar tênis - disse Vilas, em entrevista exclusiva ao LANCENET!, sem dizer se considera-se o maior tenista argentino de todos os tempos.

Apesar de gostar tanto do esporte que praticou profissionalmente por 23 anos, a única relação que Vilas mantém atualmente com o tênis é a de espectador. Nas horas vagas, é claro, bate uma bola com os amigos.

- Atualmente, tenho outros projetos. O principal deles é uma série de livros que lançarei em breve. Serão de dez a 12, com pontos de vista sobre coisas que me aconteceram e fatos curiosos da carreira - revelou.

Bate-bola: Guillermo Vilas

1- Como um dos maiores tenistas de todos os tempos, como vê a rivalidade entre Nadal e Federer?

O tênis é feito sobre títulos ganhos e isso é que te dá o valor. Nadal e Federer são campeões bons e que mudaram o tênis. Os dois têm maneiras distintas de jogar. Com certeza, seguirão no topo por um bom tempo.

2- Imagina como seria um jogo entre você e Rafael Nadal?

São épocas distintas. Temos técnicas parecidas, gosto muito de vê-lo jogar. Entendo muitas coisas que acontecem com ele, porque aconteceram comigo. Mas esta partida não pode ser realizada e comparações não acrescentam nada ao tênis.

3- O que o Brasil precisa para voltar a ter grandes nomes?

É necessária criação de uma escola, uma identidade.

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias