Gestão de Carlos Fernandes na CBTKD é envolta por polêmicas e brigas políticas
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Desde que assumiu a presidência da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), em 2010, Carlos Fernandes convive com denúncias e problemas políticos. O estopim ocorreu nesta quinta-feira, com o comunicado do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) informando a criação de uma Comissão Especial Temporária independente, que irá investigar irregularidades em sua administração.
Em sua gestão, foram desfiliadas as federações do Ceará, Rio Grande do Norte, Rorairma, São Paulo e Minas Gerais. Esta última, foi a mais atuante, com denúncias de fraudes e má administração feitas pelo vice-presidente Marcelino Soares. Em São Paulo, a Liga Nacional de Taekwondo (LNT) chegou a procurar a Justiça para se manter no quadro de filiadas da confederação. Hoje, ela organiza seus próprios campeonatos, sem a chancela da CBTKD.
Fernandes chegou ainda a ter sua saída do comando da CBTKD pedida pela oposição, sob acusação de ter sido condenado judicialmente, o que feriria um dos pontos da Lei Pelé, que em seu artigo 23 diz que não se devem ter dirigentes em confederações esportivas do país condenados por crime doloso em sentença definitiva.
Sua entrada na CBTKD também foi polêmica. Em 2010, ele era vice do então presidente, o sul-coreano Jung Roul Kim, que foi destituído acusado de 15 irregularidades. Neste ano, ele foi reeleito para o cargo, com mandato até 2017. Ele ficou surpreso com o fato de o comunicado do COB citar unicamente a entidade do qual é presidente, sem que outras fossem mencionadas.
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