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Fittipaldi diz que riscos na F1 diminuíram, mas lamenta frequentes mortes nas pistas

Dudu Dantas (FOTO: Divulgação)
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Dia 27/10/2015
12:49

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A comoção em torno do acidente com o piloto Jules Bianchi, do GP do Japão, chegou também a campeões de Fórmula 1. Em entrevista ao "SporTV News", o bicampeão mundial Emerson Fittipaldi lamentou o que ocorreu ao francês em Suzuka mas, resignado, disse que, ao menos, atualmente não há mais tantos riscos quanto em sua época nas pistas:

- No começo dos anos 1970, nós éramos 21, 22 pilotos estabelecidos, e perdiam três por ano. A chance de sobrevivência era de sete para um, um número difícil.

Com os olhos marejados ao lembrar de Ayrton Senna, morto em 1994,, Fittipaldi revelou que outro acidente lhe causou mais impacto em sua trajetória como piloto:

- Me abalou muito o Jochen Rindt, que era meu primeiro companheiro de equipe numa equipe de F1. Ia ser meu quarto Grande Prêmio, o GP da Itália, em Monza. Tomei o café da manhã com ele, ele me convidou para guiar a equipe dele na Fórmula 2, eu aceitei na hora, para mim era uma honra, ele estava liderando a F-1 e eu estava começando, e três horas depois ele morreu.

Em 1971, Rindt teve um choque durante uma corrida e não conseguiu deixar o carro em chamas. Segundo o bicampeão de Fórmula 1, os riscos nas provas aumentavam a amizada entre os pilotos:

- Dentro do cockpit a disputa era muito grande, como é até hoje, fora a gente tinha um convívio muito mais perto um do outro pelo risco de vida que a gente tinha.

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