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VNL: Especialista aponta posição carente na Seleção Brasileira de vôlei feminina

Gabi Guimarães fica fora da primeira semana da Liga das Nações

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imagem camera(Foto: Divulgação/THY)
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São Paulo
Dia 04/06/2025
07:00
Atualizado há 3 minutos

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A Seleção Brasileira de vôlei estreia nesta quarta-feira (4), às 17h30 (de Brasília), no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, contra a República Tcheca, pela primeira etapa da Liga das Nações. Durante uma fase de reformulação, o elenco brasileiro sofre com na carência de jogadoras com experiência e Zé Roberto vai apostar nas recém-chegadas para tentar um bom início de competição.

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O especialista em vôlei Carlos Bizzotino, fez uma analise sobre a situação atual da Seleção feminina e fez uma comparação sobre o nível das ligas nacionais e competições internacionais.

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—Quando a gente fala de seleção, a gente sempre tem que falar do padrão internacional. Não adianta a gente se basear no que a gente joga aqui na Superliga, porque não é o padrão necessário. E isso ilude e confunde muita gente. Nós temos centrais que bloqueiam muito bem, mas não atacam tão bem. Nós temos ponteiras que passam bem, mas não atacam tão bem — comentou Carlos.

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O especialista em vôlei também comentou sobre a posição mais carente de jogadoras da Seleção atual e o problema futuro que isso pode causar.

—Vejo uma posição que está muito abaixo das outras, as opostas. Nós não temos opostas hoje no nível de seleções que estão brigando por título. As melhores opostas que temos não se firmam na Seleção, exatamente por essa falta de característica, de definição. Então, a gente tem a Kizzy, a Taynara, a Rosa Maria, agora aparecendo a Giovana, que está tendo oportunidade pela primeira vez. Vai um tempo até ela conseguir apresentar alguma coisa. Mas todas elas ficam muito atrás das principais opostas do mundo — comentou Carlos.

Zé Roberto no comando da Seleção Brasileira feminina de vôlei (Foto: Divulgação / Volleyball World)

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A posição de lavantadora também é algo que preocupa os torcedores de vôlei do país. Segundo o especialista, Macris e Roberta tem uma idade avançada para jogadoras profissionais e não surgiram novas jogadoras da posição para recompor as peças faltantes.

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Na visão de Bizzotino, falta preparação na base de treinamento no Brasil e se comparada com outros países que evoluiram ao longo das últimas gerações.

— Se a gente pegar o melhor da Turquia, se a gente pegar o melhor dos Estados Unidos, ele está longe do que tem de melhor na nossa Superliga. Essa é a verdade — afirmou Carlos.

Gabi Guimarães "foi a jogadora mais importante" e fará falta

—A Gabi é uma jogadora completa, talvez a mais completa do mundo hoje e na última década. É impressionante como a Gabi faz tudo bem. Então, ela é uma peça fundamental, foi a jogadora mais importante em todas as campanhas do Brasil anteriores. Não teve ninguém que chegou perto da importância da Gabi. Então, vai fazer muita falta — completou o especialista quando questionado sobre o papel da ponteira na Seleção.

Gabi Guimarães, ponteira e capitã da Seleção Brasileira nas Olimpíadas de Paris 2024, não estará presente na primeira semana da Liga das Nações. A jogadora vai se juntar à equipe somente na segunda semana da VNL, que acontece entre 18 e 22 de junho, na Turquia.

A ponteira passou por procedimentos no joelho após uma temporada desgastante defendendo o Conegliano, da Itália. Gabi perdeu apenas um jogo durante toda a temporada de 2024/25 e venceu todos os torneio que disputou: Supercopa Italiana, Copa Itália, Campeonato Italiano, Mundial de Clubes e Liga dos Campeões da Europa.

Além da parte física, a parte mental também é tão importante quanto a parte física durante a preparação de um atleta profissional.

—Eu não culpo, sinceramente, as jogadoras, os jogadores, por pedir dispensa da seleção, quando você pensa que durante 10 anos, que é a vida útil deles para a seleção, eles não têm um dia de folga. Nenhum de nós, seres humanos, consegue viver no melhor da vida da gente tendo 10 anos sem se dedicar ao prazer, a engordar, a perder a forma, a botar a cabeça no meio de mar, no meio da floresta. A gente não consegue resgatar essa essência do ser humano animal — finalizou o especialista.

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