‘Enquanto a matemática permitir, temos de lutar’, diz Magnano
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Suspenso, Rubén Magnano não esteve à beira da quadra para comandar a Seleção Brasileira na derrota para o Uruguai por 79 a 73. Mas o treinador apareceu na entrevista coletiva para falar sobre o terceiro revés seguido na Copa América, que complicou de vez a chance de classificação à Copa do Mundo da Espanha e até mesmo à segunda fase.
Para não dar adeus de forma prematura, o time terá de vencer a Jamaica às 21h desta terça-feira. Para ir ao Mundial, terá de ganhar todos os jogos. Uma situação bastante improvável.
- Até que a matemática permita e não diga que estamos fora, temos de seguir lutando. Quando os números zerarem e a luz do fim do túnel, voltaremos para a casa. Até lá temos de seguir lutando - disse o treinador, que mostrou-se muito abatido.
- Chutamos apenas 11% nos arremessos de três. A bola não está caindo. Isso afeita muito na parte emocional, faz com que seja muito difícil ganhar - disse o técnico, que ao fim da coletiva dirigiu-se à zona mista e deu um abraço demorado em Marcelinho Huertas e trocou algumas palavras.
Magnano aproveitou sua presença na coletiva para justificar a sua ausência após a derrota contra o Canadá, no domingo.
- Não me ausentei da coletiva. Quem me segue no basquete há muito tempo, sabe que sou o primeiro a aparecer após uma derrota para falar e assumir a responsabilidade. Apenas pedi alguns minutos à organização para conversar com os jogadores. Não me deram estes minutos. Disseram que me neguei. Está totalmente errado - disse o treinador, que acompanhou a partida contra o Uruguai do vestiário.
- Achei que minha suspensão foi totalmente injusta - disse.
Fernando Duró, que dirigiu o Brasil ante os uruguaios, também contestou a punição a Magnano e a multa por não comparecer à coletiva.
- É uma pena que não se respeite a história de um campeão olímpico, um técnico que fez tanto pelo basquete da América .
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