Dupla inexperiente no dia a dia do Comitê Organizador da Copa

A formação em administração com pós-graduação em marketing e a experiência de ter participado da organização de dois campeonatos mundiais de futebol de areia da Fifa, em 2005 e 2006, não são credenciais suficientes que habilitem uma pessoa ser a secretária-geral de um Comitê Organizador da Copa, mas para Joana Havelange não foi problema. O parentesco com Ricardo Teixeira facilitou o caminho.

Avessa a entrevistas, o trabalho de Joana à frente do COL é uma incógnita. Sabe-se que ela toca o dia a dia da entidade e demonstra ser uma mulher determinada, mas titubeante nas questões técnicas.

A responsabilidade por auxiliar Joana recai sobre o diretor executivo de Operações Ricardo Trade, que não é oriundo do futebol, sua formação é nos esportes olímpicos. Tanto que já foi supervisor técnico de clubes e da Seleção brasileira de Vôlei, além de ter trabalhado como o responsável pelos Serviços e do Centro de Operações dos Jogos Pan-Americanos Rio-2007.

Trade também atuou na campanha de candidatura do Rio à sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.