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Dirigentes ignoram Sul-Americano Sub-20. Leia

Rola lá fora A Bola
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Dia 28/10/2015
04:33

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Se o prestígio de uma competição for medido pela presença de autoridades, o do Sul-Americano Sub-20 está muito baixo.

Desde o início da competição, nenhum dirigente importante do futebol do continente deu as caras no Peru.

Nicolás Leoz, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) não tem nem
confirmada a sua vinda para a rodada final. Por meio de seu porta-voz, o paraguaio informou que sua viagem para Arequipa ainda está sendo estudada.

O mais alto cartola da Conmebol em terras peruanas é Romer Osuna, tesoureiro da entidade e diretor-geral da competição. Osuna, no entanto, se recusa a conceder entrevistas sobre quaisquer assunto.

Ney reconhece domínio do Equador no segundo tempo


A ausência da cartolagem não se limita à entidade sul-americana. A representação das confederações nacionais é pífia. Os únicos presidentes que pintaram no torneio foram  Luis Chiriboga Acosta, presidente da Federação Equatoriana de Futebol, Luis Bedoya, da
Colômbia, e Manuel Burga, da Federação Peruana.

Ricardo Teixeira e Julio Grondona, representantes máximos de Brasil e Argentina parecem não ter dado muita importância à competição que qualifica ao Mundial e aos Jogos Olímpicos de 2012.

No caso brasileiro, não há um só dirigente do alto escalão da CBF, e a tendência é de que o cenário siga inalterado até o final. O presidente da CBF está em Paris, local do amistoso contra a França. Grondona esteve em Genebra para seguir o jogo entre Argentina e Portugal. Os argentinos são representados por Humberto Grondona, sub-diretor de seleções argentinas.

Ao menos, apenas os jogadores aparecerão na foto do título.

ALTO CUSTO

Apesar da baixa audiência dos principais cartolas sul-americanos, a Conmebol investiu uma
quantia considerável no torneio. A estimativa é de que apenas com as seleções do continente a entidade tenha gasto U$ 1,5 milhão (aproximadamente R$ 2,5 milhões). A Conmebol custeia até 28 pessoas de cada uma das dez delegações presentes.

O número excedente fica a cargo das confederações. Em um dado momento do torneio, por exemplo, o staff brasileiro (somados jogadores, comissão técnica e pessoal administrativo) somou 45 integrantes, 17 a mais do que a cota da Conmebol. A Seleção Brasileira conta até com cozinheiro em seu grupo de trabalho.

O  retorno financeiro da Conmebol é oriundo do contrato de televisão e da publicidade estática dos gramados, ambos comercializados pela empresa argentina Full Play.

Os valores, no entanto, são mantidos sob sigilo entre as partes.

– Não sei dizer se a Conmebol terá prejuízo – disse um dirigente que pediu para não ser identificado.

A Federação Peruana de Futebol, que pagou para sediar o torneio, leva o bolo vindo das bilheterias do Sul-Americano Sub-20. Como o público nos estádios minguou após a eliminação dos donos da casa, esse valor é inexpressivo.

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