Há dez anos, Guga conquistava o tri na França
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Há exatamente dez anos, o Brasil inteiro vibrava com Gustavo Kuerten o tricampeonato de Roland Garros, título que coroava o atleta como maior tenista brasileiro da história. Na grande final do Aberto francês, Guga, então líder do ranking mundial, bateu o espanhol Alex Corretja.
Mas até chegar à decisão do Aberto da França contra o espanhol, Guga não teve vida fácil. Nas duas primeiras rodadas, o favorito ao caneco francês, que já havia conquistado o título de Monte Carlo e ficou com o vice em Roma, bateu os argentinhos Guillermo Coria e Agustín Calleri.
Na terceira rodada, o marroquino Karim Alami surpreendeu Guga quando venceu o segundo set e quase ampliou a vantagem no terceiro, mas o brasileiro conseguiu fechar a partida em 3 sets a 1, parciais de 6-3, 6-7, 7-6 e 6-2.
O americano Michael Russell era o adversário das oitavas e, mesmo vindo do quali, se tornou o adversário mais difícil para o brasileiro. Russel chegou a abrir 2 sets a 0, mas Guga mostrou porque era o número um do mundo e fechou em 3 sets a 2, parciais de 3-6, 4-6, 7-6, 6-3 e 6-1.
Yevgeny Kafelnikov foi o adversário das quartas e Gustavo Kuerten não teve dificuldades em bater o russo por 3 sets a 1. Na semifinal, considerada por muitos como uma decisão antecipada, o espanhol Juan Carlos Ferrero tinha tudo para dificultar a vida do brasileiro, mas Guga passeou em quadra e aplicou 3 sets a 0 (6-4, 6-4 e 6-3.
Na grande final, Corretja por pouco não frustrou o sonho do tri do brasileiro. O espanhol venceu o primeiro set por 6-7 e dificultou a vida de Guga no set seguinte. Mas o brasileiro manteve a calma e mostrou grande poder de reação, empatando a partida ao fechar em 7-5.
A partir do terceiro set, Gustavo Kuerten deslanchou ao aplicar 6-2 e 6-0, fechando a partida em 3 sets a 1 e se consagrando no saibro de Paris. Para retribuir o carinho do torcedor francês, que sempre esteve ao lado do brasileiro durante a competição, Guga exibiu uma camisa declarando seu amor ao povo local e desenhou um coração no meio da quadra, deitando sobre ele.
Ao receber o caneco do tricampeonato das mãos do lendário Bjorn Borg, Gustavo Kuerten escrevia seu nome na história da competição ao se tornar o sexto tenista a faturar por três vezes o título em Roland Garros.
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