Com mudança de peças e proteção, defesa do Santos cresce com Dorival
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O Santos não respirava bons ares desde o título do Campeonato Paulista, e o novo momento de fuga da zona de rebaixamento do Brasileirão e vaga assegurada nas oitavas de final da Copa do Brasil passa decisivamente pela melhora do setor defensivo sob o comando de Dorival Júnior, contratado pelo clube no início de julho.
Dorival assumiu o time de pior defesa do Nacional, e hoje os números já são melhores. Em quatro jogos, o Peixe sofreu apenas dois gols com o novo treinador (um do Sport e um do Palmeiras, na única derrota destas quatro partidas). E mais importante do que isso: o Santos agora sofre bem menos risco com Dorival.
Nos quatro jogos do técnico, apenas 27 bolas foram chutadas em direção à meta de Vanderlei, com dois gols marcados pelos adversários e sete defesas do camisa 1. A título de comparação, os últimos quatro jogos de Marcelo Fernandes provam a tese: a defesa está mais protegida. Contra Internacional, Fluminense, Grêmio e Goiás, foram 40 finalizações adversárias, dez gols sofridos e oito defesas dos goleiros – Vanderlei reassumiu a vaga de Vladimir na metade desta sequência de partidas.
Os números retratam a realidade: com Dorival, o Santos está menos exposto do que nos tempos de Marcelo Fernandes, toma menos gols e obriga o goleiro a fazer menos defesas.
– Percebi que estamos desprotegidos, pelos gols que o time têm sofrido. Não que a culpa recaia em um ou dois, mas precisamos ter uma proteção maior – disse Dorival, logo em sua apresentação, no último dia 10.
Apesar de elogiar a mudança de postura dos jogadores com frequência, o treinador tem participação nesta retomada, já que o novo momento da defesa também passou por mudanças de peças, como as entradas de Zeca na lateral esquerda e de Paulo Ricardo como volante, além da volta de Victor Ferraz à direita.
Com a defesa mais protegida, a meta agora é afastar de vez o Santos das últimas posições do Brasileirão.
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