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‘Com certeza vamos brigar lá em cima’, diz meia do Corinthians

Dia 29/02/2016
23:34

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O Corinthians viveu o céu e o inferno no período de um mês. Considerado o melhor time do Brasil, foi a sensação na fase de grupos da Libertadores e no Paulistão. Considerado um "time manjado", foi eliminado da Libertadores pelo Guaraní-PAR e derrotado pelo Palmeiras na semifinal do Paulistão. Neste meio, um dos expoentes da oscilação da equipe foi o meia Renato Augusto. O camisa 8 do Corinthians tentou, nesta segunda-feira, explicar o porquê de a equipe ter caído tanto tecnicamente.

- Foram vários pequenos fatores. A gente começou a temporada tendo que dar uma resposta muito alta, em alto nível, pois a gente já tinha jogos decisivos de Libertadores. Talvez a gente tenha chegado em um nível top muito rápido e talvez tenha caído. Quando a gente caiu um pouco foi em um momento muito decisivo, que era oitavas de final da Libertadores e as finais do Paulista. A gente oscilou em um momento ruim, e quando você acaba sendo eliminado num clube como o Corinthians, que a pressão acaba sendo maior, por tudo que a gente falou aqui sobre final de contrato com alguns jogadores, a saída de alguns jogadores, então a oscilação acabou descendo até demais - declarou Renato, emendando: 

- A gente subiu muito rápido e na hora da queda também caiu muito. Agora é tentar achar um novo padrão tático, um novo time, pra poder encaixar e jogar bem. Estamos começando a achar algumas soluções, acredito que nos últimos dois jogos a gente voltou a fazer um jogo bom. Não é um jogo ainda de alto nível, mas acredito que a evolução vai ser natural - disse, ao Seleção SporTV.

Renato Augusto faz parte do grupo de atletas que está com direitos de imagem atrasados. Na carteira de trabalho, que corresponde a 60% dos seus vencimentos, o Corinthians está em dia. Apesar das promessas de Roberto de Andrade e Edu Gaspar, os vencimentos ainda não caíram. O meia garante que o problema dos salários causa influência a depender de quem é atingido e sua situação.

- Acredito que não, mas por outro lado é ruim porque atrapalha um pouco entrar em campo sem saber muito o que vai acontecer em pouco tempo. Pra quem não está na situação, não atrapalha muito. Alguns jogadores que estão com contrato acabando ou que talvez devam ser vendidos, acaba atrapalhando um pouco. Ninguém nunca entrou no campo não fazendo o máximo, não jogando 100%, devido ao qualquer tipo de problema, tanto de salário quanto de renovação de contrato. Então acho que tem que ser valorizados os profissionais que estão aqui dentro, porque mesmo com os problemas continuamos fazendo de tudo para ganhar. É claro que em alguns momentos a vitória não veio, mas o trabalhou continuou e com certeza vamos voltar a brigar lá em cima - afirmou Renato Augusto.

O meia também falou sobre a influência que os salários atrasados causam na vida dos atletas.

- Você se programa para uma coisa e depois não entra, não acaba acontecendo, você tem que dar um passo para trás. Segurar em algumas coisas, evitar alguns gastos desnecessários, e rezar para que caia as imagens, mas eu sempre tive minha vida controlada, então não é uma coisa que acabe me prejudicando tanto, porque eu tento diminuir os gastos caso ocorra alguma coisa assim e eu esteja preparado. Por outro lado, a parte de salários está em dia. Só a parte das imagens que estão algumas parcelas atrasadas. Procuro me fixar mais na parte dos salários pra não ter que sofrer tanto - contou o meia.

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