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Colecionador de ‘porquinhos’, dono de bar e verde maníaco: conheça Paulo Nobre

Paulo Nobre - Palmeiras (Foto: Arquivo Pessoal)
imagem cameraPaulo Nobre - Palmeiras (Foto: Arquivo Pessoal)
Dia 26/10/2015
18:36

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Paulo de Almeida Nobre não tem os sobrenomes italianos que caracterizam muitas das figuras famosas da política do Palestra Itália. Mas carrega o apelido mais alviverde de todos desde os sete anos: Palmeirinha, nome do time que montou com os amigos palmeirenses da escola.

A família não era de torcedores do Verdão, e nem ele sabe explicar o motivo da paixão que começou desde as suas mais remotas lembranças, nos anos 70. Neste domingo, às 17h, na partida contra o Penalopense, ele estará no Pacaembu para seguir vivendo o sonho que se tornou uma realidade na segunda-feira.

O LANCE!Net procurou amigos de Nobre (do clube, do rali, da vida pessoal), e não há um que não enfatize o desejo incontrolável que ele sempre teve: ser presidente do Verdão.

A primeira e maior paixão de sua vida, nos próximos dois anos, terá prioridade total diante da segunda, o rali, que descobriu em 1999. Paulo foi incentivado por uma amiga a comprar um automóvel 4x4. Desde então, montou a equipe Palmeirinha e passou a competir mundo a fora, levando o escudo do Palmeiras. Os troféus estão expostos em seu escritório no Itaim. Já perdeu jogos “in loco” (por rádio, internet, TV, é muito difícil) e se distanciou da vida social no clube por isso. Mas não foram poucas as vezes que viajou às pressas e foi de macacão ao Palestra.

O mural de recordações de Nobre (clique e confira!)

O rali é um hobby do milionário empresário, profissional do mercado financeiro, formado em direito pela PUC-SP. O diploma ele recebeu após provas e mais provas escritas sempre com a caneta verde. A cor está impregnada. Se fosse possível, Nobre daria um jeito de pintar o seu sangue, algo que já fez por diversas vezes com o cavanhaque.

Carro de Paulo Nobre com as cores do Verdão e o nome "Palmeirinha" (Foto: Arquivo Pessoal)

Ele é colecionador de objetos com porcos. Quem viaja o presenteia com chaveiros, cofrinhos, seja lá o que for. Basta ser porco. São mais de mil artigos, entre eles 30 gravatas com a imagem. Porco é um símbolo de sorte em alguns países como Alemanha e Áustria, conta. É um porco que está tatuado em sua perna e se tornou o símbolo da marca Palmeirinha.

Nobre é visto pelos amigos como um fanático pelo Palmeiras, mas também como um homem, hoje aos 44 anos, dedicado e concentrado em cumprir suas metas. Não admite falhas, fica irritado quando erra nas pistas ou na vida. Metas traçadas são para serem cumpridas, como a de chegar à presidência do Alviverde.

Na vida profissional, sempre foi sério, cercado por pessoas competentes e de confiança. “Tudo que ele se propõe a fazer é bem feito”, diz um amigo. No clube, onde se tornou sócio em 1993, fez amizades até ser eleito conselheiro em 1997 e diretor social, de 1999 a 2003. Na época, organizava peladas e levava o pessoal para seu sítio, local em que a piscina é decorada com enorme escudo do Palmeiras. Pagava o churrasco, e distribuía uniformes oficiais do Verdão a todos, deslumbrados com um pôster de cerca de cinco metros da histórica imagem de Evair (1993), na parede. O ex-atacante é seu maior ídolo, e amigo pessoal. O craque ainda hoje joga futebol no sítio.

Solteiro, sem filhos, o dirigente gosta de estar cercado de amigos. Abre as portas de casa, gosta de inventar. Um hamburguer temperado com parmesão, no lanche com bacon e shimeji é sua especialidade. Mas no rali é vidrado em arroz, feijão e ovo frito. Gosta de uma caipirinha com soda, que está no cardápio do “Pé no Porão”, bar temático do qual é sócio na Vila Olimpia e lá está sempre fazendo reuniões de trabalho, almoçando e falando do Verdão.

Agora presidente, não há espaço para outra coisa. “Palmeiras, minha vida é você”. Será que Nobre criou esse grito da arquibancada?


Gostos e idolatria do presidente

Bebida


A caipirinha com soda que ele inventou é servida no bar. Mas também é fã de um suco de laranja, maçã verde e hortelã. A cor da maçã será só um acaso?

O prato


Paçoca de carne seca com arroz, feijão e banana é um dos preferidos de Nobre. Costuma comer às segundas quando vai ao seu bar.

Ídolo maior


O dia mais feliz da vida de Nobre é 12 de junho de 1993. Ele viu da arquibancada o Verdão sair da fila contra o maior rival. A imagem virou pôster no sítio.

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