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CBB já pensa no convite para a Copa do Mundo e iniciará conversas

Dia 01/03/2016
03:34

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Para conseguir a vaga na Copa do Mundo da Espanha de 2014 e não ficar fora de um Mundial pela primeira vez em sua história, a Seleção Brasileira precisará de um forte trabalho nos bastidores para obter um dos quatro convites oferecidos pela Federação Internacional de Basquete (Fiba).

Desde que os convites foram criados, para o Mundial de 2006, não existe uma divisão exata por continentes. Para esta competição, por exemplo, foram chamados três europeus (Itália, Turquia e Sérvia e Montenegro) e um americano (Porto Rico). Em 2010, os convites foram para Rússia, Lituânia, Alemanha e o Líbano (representante da Ásia)

O único critério estabelecido pela Fiba é que o país tenha participado da qualificatória continental, no caso do Brasil, a Copa América. Além disso, cada continente não pode receber mais de três convites. Em 2010, a entidade exigiu também o pagamento de uma taxa de candidatura de 500 mil euros (R$ 1,5 milhão). Além disso, são analisados a relevância do esporte para o país, o apoio do governo e resultados recentes.

Após o revés para a Jamaica, o diretor técnico da Confederação Brasileira de Basquete, Vanderlei Mazzuchini, afirmou que agora será a hora de pensar nisso.

- Vamos tentar isso, faz parte do planejamento. Não estava na nossa cabeça o ocnvite, porque viemos a Caracas buscar a vaga. É uma possibilidade. Por tudo que fizemos nos últimos anos, vamos tentar  - afirmou.

Na próxima semana, Carlos Nunes, presidente da CBB, terá um encontro no Rio de Janeiro com Patrick Baumann, secretário geral da Fiba e Ian Mahinmi, presidente da entidade. A reunião será sobre os Jogos Olímpicos de 2016. Mas aí, já deverão ter início as conversas.

Procurado pelo LANCE!Net para comentar a possibilidade de o Brasil receber um convite, Horacio Muratore, presidente da Fiba Américas, e apontado como futuro presidente da Fiba, preferiu adotar a cautela.

- Primeiro vamos tentar que este convite venha para a América e depois veremos o que fazer. Temos de esperar que termine a Copa América e tenhamos a definição dos nossos classificados. Temos também de esperar a definição dos times europeus. Falar em algo agora é algo muito prematuro - disse Muratore.

- O fato de o Brasil não ter passado à segunda fase é um fator complicador, mas não excludente. O fato de receber os Jogos Olímpicos de 2016 pode jogar a favor. Vou fazer o que puder para ajudar o Brasil, como sempre ajudamos as equipes do continente. Mas temos de esperar - completou.

A má campanha pode não prejudicar tanto. Em 2009, a Lituânia foi apenas a 11ª colocada no Eurobasket, com um triunfo, e ainda assim recebeu o convite. O mesmo ocorreu com a Alemanha, que teve campanha idêntica.

A não-classificação de Argentina ou Porto Rico poderiam deixar delicada a situação do Brasil. Os argentinos tiveram resultados muitos superiores nos últimos anos e têm peso político no basquete. Já os portorriquenhos podem contar também com este peso político, uma vez que a sede da Fiba Américas fica no país e pessoas influentes na entidade nasceram no país.

A definição sobre os convidados ocorrerá em reunião do Comitê Central da Fiba que ocorrerá em novembro, em Buenos Aires (ARG).

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