D’Ale cita argentinos e pede união no Brasil: ‘Jogar terça e quinta não existe’
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Após vencer a Ponte Preta no sábado, em Campinas, o Internacional já entra em campo nesta terça-feira. Depois, joga na quinta. A maratona não é exclusividade dos gaúchos - São Paulo já a cumpriu na semana passada, Santos também o fará. Mas nem por isso os jogadores concordam. O meia D'Alessandro usou o exemplo do futebol argentino e da greve no último ano para pedir mais união de clubes, jogadores e treinadores contra estas questões.
Em 1997, os argentinos fizeram uma greve. Recentemente, a competição argentina parou por conta de problemas financeiros entre clubes e jogadores. D'Alessandro, estrangeiro no Brasil, se propõe a fazer algo contra o calendário brasileiro.
- Jogar terça e quinta não existe. Fez o São Paulo e agora nós. É uma loucura. Conversamos no vestiário. Falei com os companheiros, ano passado o campeonato argentino parou três vezes, duas ou três, não me lembro, por causa de não ter o tempo recuperação aos jogadores. O estatuto é assim e tem que ser. Mas precisamos de mais força. Sou estrangeiro, mas se tiver que fazer uma coisa, podemos nos juntar e fazer - destacou o argentino.
Depois de propor algo sério com a maratona de partidas, D'Ale também demonstrou bom humor. Falou que com o pouco tempo entre as partidas, o churrasco e a cerveja ficam prejudicados. O descanso passa a ser prioridade.
- Faz parte. É se cuidar. Tomar em casa, perna para cima. Nem tempo para comer churrasco, churrasquinho e uma cervejinha. É muito bom. Infelizmente é uma coisa que já estou vendo em vários setores do Brasil, não só no Inter. Times de São Paulo, Rio, Nordeste, treinadores reclamando do tempo que temos para trabalhar - comentou.
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