Presidente da Federação Espanhola renuncia após pressão e boicote de jogadores
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Vitória inicial dos tenistas. Em uma carta enviada ao jornal Marca, José Luis Escañuela, presidente da Real Federação Espanhola de Tênis, comunicou sua renúncia para o dia 19 de julho, após o duelo contra a Rússia na Copa Davis.
Escañuela havia sido suspenso por um mês e ontem novamente tomou outra sanção do TAD, Tribunal Administrativo do Esporte junto a Olvido Aguilera, que ficou no cargo de presidente após sua suspensão inicial. Ele optou então por deixar ocargo que ocupava desde março de 2009.
Apesar da notícia que os atletas pediam, Escañuela fez um apelo para que os jogadores apoiem a capitã Gala Léon o qual nomeou em setembro passado e gerou revolta de todos.
Em Wimbledon, os jogadores se uniram e fizeram uma carta declarando guerra à RFET que não explicou para onde foram 700 mil euros destinados ao Observatório e a Fundação do Tênis.
Segue trechos da carta de renúncia de Escañuela:
"O que não muda tudo, não muda nada.
É meu propósito mediante esta carta, anunciar minha demissão do cargo de Presidente da Real Federação Espanhola do Tênis
Foram 15 anos que me dediquei a este esporte, primeiro com o tênis andaluz (região de Andalucia) e depois no âmbito nacional que quero agradecer aos que acompanharam inicialmente o projeto e agora e que me permitiram levá-lo adianteum projeto nacional baseado na igualdade de oportunidades e o predomínio do público.
Quero agradecer especialmente aos meus companheiros que me permitiram tomar a decisão de nomear Gala León, a primeira mulher capitã da Seleção Espanhola e com isso dar um passo inédito na história do esporte. Foi muito mais que um presente. Conseguir e defender o espaço de liberdade (...)
Pedirei uma exceção e faço o pedido para que os jogadores dêem um passo à frente e se coloquem à disposição de Gala León contra a Rússia para nos colocar onde nosso tênis merece.
Continuarei me defendendo dos injustos e falsos ataques sofridos".
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