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Pella elogia iniciativa de fundo, mas critica tabela de valores de doações

Argentino ressalta que há tenistas fora do top 100 que não precisam de apoio

Guido Pella no Brasil Open 2019
imagem cameraMarcello Zambrana/DGW Comunicação
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Lance!
Buenos Aires
Dia 08/05/2020
19:37

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O argentino Guido Pella concedeu uma entrevista á rádio argentina Metro, no programa Basta, e aproveitou a oportunidade para elogiar a iniciativa de organizar um fundo de apoio a tenistas de baixo ranking, mas criticou a tabela de doação organizada de acordo com o ranking do top 100.

"É uma boa iniciativa. Neste momento não é apenas o esporte que está ruim, mas todo mundo. Eu acredito que nenhum tenistas morra de fome, neste momento duro em que o mundo está vivendo, eu preferia destinar esse dinheiro ou ajuda às pessoas que estão morrendo e as que não têm o que comer. O tênis sempre olha para os que estão acima e esta é uma triste verdade que eu vivenciei durante toda minha carreira. Eu prefiro ajudar as pessoas da minha cidade", decretou ele que é natural de Baía Blanca.

O argentino utilizou o exemplo de dois colegas para explicar porque a repartição dos valores não é tão justa do seu ponto de vista: "Pego como exemplo [o chileno] Christian Garín. Ele agora é o 18º do mundo porque começou muito bem o ano, mas me parece muito arbitrário que com seu ranking tenha que pagar tanto quando sua realidade econômica não é essa. Há gente fora do top 100, tipo o Jack Sock, que receberia ajuda quando já ganhou mais de 10 milhões de dólares", pontuou.

Não é o mesmo que [Roger] Federer, [Rafa] Nadal e [Novak] Djokovic tenham que dar US$ 30 mil quando já ganharam US$ 100 milhões. De mim não podem exigir que eu coloque certa quantidade de dinheiro quando não sabem da minha realidade econômica. A ideia é muito boa, mas é preciso ver quem pode dar dinheiro. Ninguém me perguntou nada, mesmo sendo 35º do mundo, se estou vivendo bem, se sustento uma família...", completou.

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