Italiano: ‘Tênis é incrível, semana passada perdia no quali, hoje fiz final’
Gianluca Mager celebrou a boa campanha mesmo após vice-campeonato
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Vindo do qualificatório e entrando na chave como número 128 do mundo, o italiano Gianluca Mager foi a maior surpresa do torneio ao chegar na final derrotando o campeão de Buenos Aires, Casper Ruud, e o vice-campeão do Australian Open, Dominic Thiem.
Derrotado por Cristian Garin em sua primeira final de nível ATP, o simpático italiano compareceu à sua coletiva final para conversar com a imprensa humildemente pedindo para responder em italiano — pois não dominava muito o inglês — e surpreendeu por sua dedicação em se fazer entender.
“Foi uma semana incrível, esse esporte é fantástico, pois uma semana atrás eu estava em Buenos Aires na primeira do quali e uma semana depois estou aqui na minha primeira final de ATP, em um da série 500 e no Rio de Janeiro. É incrível, indescritível, ainda não lidei bem com o fato de ser top 100 pela primeira vez”, comentou sorridente recebendo aplausos dos presentes.
Vindo de derrota na primeira rodada do quali de Buenos Aires, Mager precisou também disputar o evento prévio no Rio de Janeiro. Com uma chave fortíssima pelo caminho, o tenista compartilhou com a imprensa o que sentiu ao ver como seria seu caminho em terras cariocas.
“Quando soube que jogaria com Ruud, que vinha do título em Buenos Aires, pensei que seria um bom teste jogar contra um tenista top 50 da ATP. Me aproveitei do momento, no fato de ser uma primeira rodada de um 500, me foquei no ponto a ponto. Com Thiem foi mais difícil, pensava no fato de que enfrentava um top 5, mal consegui dormir após tantas interrupções por chuva e na manhã seguinte estava completamente nervoso por ser uma situação muito complicada”.
Aos 25 anos de idade, Mager tem uma carreira curiosa, tendo pulado todo o circuito juvenil e entrando direto na ATP aos 18 anos de idade, situação que ele também se dispôs a explicar durante seu último bate papo no torneio.
“Quando jovem, jogava para me divertir, não me prendia à ideia de me provar o melhor. Era jovem, depois fui crescendo, amadurecendo. Jogar tênis demanda um pouco de tempo, um pouco de sacrifício, quando você envelhece, amadurece e entende como funciona a vida. E hoje estou aqui”.
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