Com almejante ao top 10, espanhóis tentam comprovar força no Rio Open
Pablo Carreño Busta é uma das esperanças do país no torneio no Jockey Club Brasileiro
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Uma das atrações do Rio Open, Pablo Carreño Busta quer mostrar a força da Espanha no saibro carioca. Ex-top 10 e almejante ao retorno ao posto, ele estreia na chave principal de simples nesta terça-feira, não antes das 19h (de Brasília), contra o italiano Fabio Fognini, que na terça-feira passou pelo argentino Facundo Bagnis por 2 a 0. Busta quer usar o Rio Open, que vai até o próximo domingo, para ganhar pontos e encantar mais uma vez o público brasileiro.
- Minha meta é estar entre os melhores, é claro. Espero voltar a ser top-10. Se não der, que eu me mantenha pelo menos top-20 - comentou Pablo Carreño o tenista de 30 anos, em entrevista ao LANCE! durante evento da Joma, uma de suas patrocinadoras.
Em 2022, Carreño participou de torneios importantes. Um deles foi o Aberto da Austrália, em que venceu três jogos, mas caiu nas oitavas de final. No ano passado, ele ficou com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos em simples, ao bater ninguém menos do que o sérvio Novak Djokovic.
O jogador soma seis títulos de ATP na carreira, sendo três em simples e três como duplista. Entre 2017 e 2018, chegou a frequentar o top 10. Uma das ocasiões memoráveis foi exatamente no Rio Open de 2017, quando ele foi vice-campeão em simples e campeão nas duplas, ao lado do uruguaio Pablo Cuevas. Neste ano, ele disputa a competição de duplas ao lado de Carlos Alcaraz (29º), sensação de apenas 18 anos, que promete levar a Espanha longe.
- O Rio de Janeiro e os torneios aqui na América do Sul são especiais para mim. Perdi a final para o (Dominic) Thiem aqui, mas levantei um título nas duplas. É Muito especial poder estar aqui novamente. Este ano, o cartel é especial, com dois atletas do top-10 que já me venceram na Austrália. Mas estou bem, em forma, preparado para competir e dar o melhor de mim - analisou Busta, em referência ao italiano Matteo Berrettini (6º) e o norueguês Casper Rudd (8º).
Espanhóis no comando?
O Rio Open começou em 1989, quando o brasileiro Luiz Mattar foi campeão. No ano seguinte, ele repetiu o feito, mas o torneio foi interrompido e só voltou em 2014. No ano passado, ele não aconteceu devido à pandemia da Covid-19.
Os espanhóis têm um histórico positivo na competição. Atual número 5 do mundo, Rafael Nadal foi campeão em 2014. No ano seguinte, David Ferrer repetiu o feito. Além do vice de Busta em 2017, outro espanhol que ficou em segundo no simples foi Fernando Verdasco, em 2018.
Nas duplas, a Espanha teve um ou dois representantes em 2017, 2018 e 2020, além dos vices em 2014, 2015 e 2016. Por isso, claro, Busta quer fazer bonito e voltar ao Rio de Janeiro mais vezes.
- É uma das poucas oportunidades que temos de vir em torneios aqui na América do Sul. É um torneio muito bem organizado. Estão nos tratando muito bem e isso é importante para nós. Espero estar aqui outras vezes no futuro. - finalizou.
A edição de 2022 do Rio Open conta ainda com outros nomes fortes do tênis espanhol, como Albert Ramos-Vinolas (33º), Pedro Martinez Portero (62º) e Fernandao Verdasco (157º).
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