Anos após ser agredido, Drouet está entre os melhores treinadores do ano

O monegasco Thomas Drouet viu sua vida entrar em uma espiral judicial em maio de 2013, quando foi brutalmente agredido pelo pai do tenista australiano Bernard Tomic, John, de quem era sparring, e agora tem encontrado a redenção trabalhando com Timea Babos.

Ex-tenista, Drouet, de 35 anos, passou por sete meses de humilhações trabalhando com os Tomic, até sofrer a brutal agressão, quando foi encontrado pelo ucraniano Alexandr Dolgopolov e o sérvio Janko Tipsarevic, que lhes prestaram socorro. Dali, Drouet precisou ser operado, passou por um processo de recuperação e em 2014 passou a trabalhar com a húngara Timea Babos (foto).

O treinador tirou a húngara do posto de 125ª do ranking da WTA para fixar-se como 25ª e ainda a levou ao número 1 do mundo nas duplas, este ano. Sob comando de Drouet, Babos venceu ao lado da francesa Kristina Mladenovic o Australian Open e o WTA de Eastbourne.

Drouet é o nome menos badalado da lista de melhores treinadores do ano na WTA, que tem o australiano Darren Cahill, treinador da número 1 do mundo Simona Halep, como concorrente ao prêmio, além do belga Wim Fissette, que levou a alemã Angelique Kerber a conquista de Wimbledom, e o norte-americano Kamau Murray, que há três anos trabalha com a compatriota Sloane Stephens, a quem consolidou como número três do mundo.