OPINIÃO: São Paulo precisa enterrar de vez Sul-Americana e acreditar em si por vaga na Libertadores
Apesar dos apesares, Tricolor conseguiu, está na luta pelo objetivo primordial da temporada. Agora é focar no que interessa, se Rogério Ceni deixar...

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Chuva, um dos menores públicos do ano... A vitória sobre o Coritiba na quinta-feira (20), no Morumbi, parecia terra arrasada ao São Paulo. Mas a equipe conseguiu o que queria: está a um ponto do América-MG na classificação do Campeonato Brasileiro, posto que deve ser premiado com uma vaga na próxima Copa Libertadores, o objetivo máximo do Tricolor no ano.
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É isso torcedor tricolor, esse é o objetivo. O que passou, passou, diria o ditado que o universo são-paulino parece insistir em esquecer.
Esse escriba diz isso baseado puramente na depressão profunda que o São Paulo se enfiou após o tropeço na final da Copa Sul-Americana. O que nos faz levantarmos alguns questionamentos? O clube mais vencedor do futebol brasileiro precisa mesmo apostar suas fichas na disputa secundária do continente? A ressureição do Tricolor dependia disso?
A resposta é objetiva: não. Não é o fim do mundo perder para o Independiente del Valle. Como não foi o final do mundo perder para o Internacional em 2006, para o Fluminense em 2008, para o Atlético-MG em 2013, para o Cruzeiro em 2000 e tantas outras decepções que caíram sobre o Morumbi em anos anteriores.
Dito isso, o personagem central dessa depressão tem nome e sobrenome: Rogério Ceni. É preciso que o ex-goleiro, ídolo maior de toda uma geração de tricolores, se poste de fato como um. Deixe a carreira de lado um tiquinho professor. Ponha a mão na consciência. A gente sabe de sua obsessão por um título como treinador. Mas reconheça, são outros tempos.
Como repórter responsável pela cobertura do São Paulo a este estimado veículo, venho dizer, já deu tratar suas entrevistas como um divã sobre Córdoba. Seja mais otimista, seja mais feliz. Encha os corações são-paulinos de orgulho como fazia quando goleiro.
Este é o clube onde a moeda cai em pé. Onde morreu pouco após a fundação para renascer ainda mais gigante. É o clube dos pênaltis de 1977, de 1992 e de 1986, este quando tudo estava perdido. De duas viradas contra europeus nos anos 1990.
O São Paulo é muito grande sim. Mas precisa focar seus objetivos para construir um futuro vitorioso. Del Valle já deu. Agora só o de caixinha que vende nos supermercados. Supere. Conduza esse grupo onde ele pode chegar. Não os contamine com sua dor de não conseguir ser campeão em todas as frentes.
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