Kaká usa Raí como tutor e vê cargo no São Paulo como possibilidade

Melhor jogador do mundo em 2007 deixou de atuar profissionalmente há sete meses e continua ligado ao clube que o revelou como torcedor e até em ações de marketing

Raí e Kaká, dois dos maiores ídolos do São Paulo, têm se aproximado nos bastidores
Raí e Kaká, dois dos maiores ídolos do São Paulo, têm se aproximado nos bastidores (Rubens Chiri/saopaulofc.net)

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No lançamento da nova camisa do São Paulo, na última quinta-feira, Kaká foi um autêntico mestre de cerimônias no Morumbi, e o melhor jogador do mundo em 2007 cogita ser bem mais do que isso no clube que o revelou. O ex-meia-atacante, que anunciou aposentadoria em dezembro, admite que assumir um cargo diretivo no Tricolor é uma possibilidade e, por isso, tem usado Raí, diretor executivo de futebol da equipe, como uma espécie de tutor.

- Quem sabe? Hoje, não é a minha primeira opção. Mas o Raí me deu uma possibilidade muito boa de estar próximo ao clube e dele também, de entender um pouco, de fora, como funciona tudo isso. Fico feliz - disse Kaká, que tem 36 anos de idade e nunca escondeu seu desejo de se tornar dirigente.

- Preciso entender um pouco, não é fácil. Não é porque tive bons resultados dentro de campo que terei os mesmos fora. É uma perspectiva diferente, uma visão diferente. Mais uma vez, agradeço ao Raí e ao São Paulo. Isso faz com que eu tenha uma razão diferente para agradecer - prosseguiu.

Kaká, contudo, deixa claro que participar efetivamente da diretoria do São Paulo não é nada além de uma possibilidade, e para o futuro. Sua atuação direta no lançamento da nova camisa, tanto no evento quanto em ações prévias nas redes sociais, foi algo específico e ligado à Adidas, nova fornecedora de material esportivo do Tricolor e parceira de longa data do craque.

- Era específico para esse lançamento da camisa mesmo, e tenho essa parceria com a Adidas. Mas, para boas ideias, estou sempre disponível. Com relação ao São Paulo e à Adidas, estou disponível - falou Kaká, avisando que, por enquanto, não sente nem saudades de jogar, embora tenha a mesma idade de Nenê, por exemplo, principal jogador do elenco atual.

- Estou há sete meses aposentado, é recente. Toda vez que venho ao Morumbi, é sempre uma sensação de diferente, uma alegria de vestir essa camisa. São lembranças excelentes. Mas não tenho essa vontade. Realmente, estou hoje no lugar onde gostaria: como torcedor são-paulino. E embaixador da marca e do clube por estar nesse outro momento da carreira e da vida - apontou, confiante na conquista do Brasileiro deste ano.

- Vejo o São Paulo com possibilidade. Depois que o Aguirre chegou, mudou bastante a identidade e a cara do time, que fez ótimos jogos antes dessa pausa. A expectativa agora é de que mantenha esses bons jogos e brigue lá em cima, para ser campeão.

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