Desafeto de Ceni explica desistência e declara voto para Leco

Paulo Amaral foi candidato da oposição por três dias há duas semanas, mas resolveu abrir mão da candidatura; Crise financeira do São Paulo contribuiu para cartola desistir<br>

Paulo Amaral- Sao Paulo (foto:reprodução/internet)
Paulo Amaral- Sao Paulo (Foto: Reprodução/internet)

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Há cerca de duas semanas, Paulo Amaral lançava sua candidatura à presidência do São Paulo 13 anos após o fim de seu primeiro mandato no clube. Três dias depois, no entanto, o candidato que representaria a oposição acabou desistindo do pleito e só agora, no dia das eleições, tornou públicas as razões para ter aberto mão de concorrer com Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. O presidente interino, aliás, agora conta com o voto do ex-oposicionista.

- Acho que o momento é de unir o São Paulo e ter uma candidatura única, do Leco, no caso. Falam de minha experiência como banqueiro, mas estou trabalhando na FPF (Federação Paulista de Futebol) agora, como vou enfrentar isso em um ano e quatro meses e com o Conselho contra mim? Muitos amigos falaram de minha experiência e me pediram para voltar, mas com essa pressão e o pouco tempo não dá. Até me disseram que eu teria 118 votos e ganharia a eleição - disse.

Amaral foi substituído por Newton Luiz Ferreira, o Newton do Chapéu, como representante da oposição nas eleições. Na chegada ao Morumbi, o ex-presidente surpreendeu a imprensa ao declarar apoio a Leco, culpou Juvenal Juvêncio e Carlos Miguel Aidar pelo drama financeiro do Tricolor e negou que a desistência tenha relação com os problemas que teve no passado com Rogério Ceni - em 2001, Amaral afastou o goleiro devido a suposta oferta falsificada do Arsenal (ING).

- Claro que não (atritos com Ceni interferiram)! O clube está com uma grande dívida e não pode ser preocupar com isso. Não vi se ele (Ceni) falou algo sobre mim e nem quero ver. Não me importa. O momento do São Paulo é de se unir, de ter uma candidatura única, do Leco, no caso. Tudo isso é culpa das duas últimas administrações - esclareceu.

Para assumir a presidência, os candidatos precisam alcançar maioria simples no Conselho Deliberativo. São esperados 180 dos 240 conselheiros do clube para o encontro da noite desta terça, mas é importante ressaltar que não quórum mínimo necessário para que o pleito seja realizado.

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