Conselho do São Paulo aprova ofertas de Adidas e Globo e balanço de 2017

Em reunião realizada na noite desta segunda-feira, Conselho Deliberativo deu aval por unanimidade a acordo com novo fornecedor e também aprovou o balançou patrimonial

Proposta da Adidas foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo do São Paulo
Proposta da Adidas foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo do São Paulo (Reprodução/Twitter)

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Em reunião realizada na noite desta segunda-feira, o Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou as propostas de contrato da Adidas como fornecedora de material esportivo e da cessão dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro com a Rede Globo. O encontro ainda teve o aval dos membros ao balanço patrimonial de 2017.

A aprovação do Conselho Deliberativo era um dos últimos passos burocráticos para a confirmação do acordo com a Adidas. O compromisso será até o final de 2023 e se iniciará no segundo semestre deste ano e teve o aval dos conselheiros por unanimidade.

A expectativa da diretoria é de que o valor pago pela empresa alemã seja de, ao menos, R$ 20 milhões anuais. O contrato prevê a cessão de 26% dos royalties, podendo chegar a 30% em caso de metas de venda atingidas, além de bônus por objetivos conquistados pelo time. Já foi combinado um adiantamento de R$ 3 milhões por parte dos alemães.

O contrato atual com a Under Armour teve sua rescisão acertada no ano passado. Como acordado no acerto, o compromisso do clube com a empresa norte-americana acaba no final deste semestre. A proximidade da confirmação da Adidas é tanta que já se discutem possíveis modelos de camisa com a nova fornecedora.

Já o acordo com a Globo será válido entre 2019 e 2024, incluindo a transmissão de partida do clube pelo Campeonato Brasileiro tanto na TV Globo quanto em canais por assinatura e pay-per-view. Somente de luvas, a Rede Globo desembolsará R$ 20 milhões ao São Paulo, quantia que contou com a aprovação dos conselheiros para dar aval ao contrato.

O balanço de 2017 da gestão do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva também foi aprovado. A administração de Leco apresentou um superávit de cerca de R$ 15 milhões, o dobro do que tinha sido indicado como previsão no orçamento - os valores foram impulsionados pelas vendas de jogadores para o exterior no ano passado.

O balanço apresentou aumento na receita e também nas despesas geral e do futebol subiu. Foi registrada ainda uma queda no endividamento bancário, indicando uma melhora na condição geral financeira do clube. Mas conselheiros ressaltaram que, neste ritmo, não será possível zerar a dívida até o final de 2020, como planeja a gestão Leco.

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