Cicinho ‘recupera’ semifinal perdida e aposta em 3 a 0 para o São Paulo

Em 2005, lateral-direito era um dos craques do time que seria tricampeão da Libertadores, mas perdeu jogos contra o River Plate (ARG) enquanto disputava a Copa das Confederações

Cicinho em ação pelo Brasil contra a Noruega  em 2006
(Foto: ERIK JOHANSEN)

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Cicinho é um dos maiores laterais da história do São Paulo. Campeão paulista, da América e do mundo em 2005, ele precisou somente de dois anos no clube para ganhar a idolatria da torcida. Mas em sua história vencedora há um capítulo em branco: as semifinais da Copa Libertadores.

– Eu fiquei fora das duas semifinais em 2005 e não foi nada legal. Eu jogava sempre e nosso time estava muito bem, foi frustrante. O que amenizou foi que fui campeão com a Seleção Brasileira na Copa das Confederações contra a Argentina e ainda voltei para a final. Foi difícil ver de longe, mas tinha confiança no time. Assim como confio nesse time de agora – assegurou o lateral-direito do Sivasspor (TUR), em entrevista ao LANCE!.

A confiança de Cicinho é tamanha que, de férias no Brasil, resolveu largar a tranquilidade de Ribeirão Preto para ajudar a torcida tricolor a lotar o Morumbi. O ala buscava ingressos para o jogo de quarta-feira contra o Atlético Nacional (COL) quando Rogério Ceni o convidou para ficar em camarote especial, onde a torcida poderá ver a partida com o Mito e outros ídolos – por quase R$ 1 mil.

Em 2004, Cicinho foi titular nas duas semifinais contra o Once Caldas (COL). No 0 a 0 no Morumbi, se envolveu em confusão. Na volta, não impediu a derrota por 2 a 1

– Sempre sonhei em voltar, mas agora vou apenas torcer. E aposto que vamos vencer por 3 a 0. Será um excelente jogo por causa do Morumbi lotado. O São Paulo precisa tomar a iniciativa. Coloco as fichas no Michel Bastos, porque tem dado conta no recado na Libertadores (três gols). E torço para que o Bruno faça um gol. Ele é muito cobrado na lateral, torço por ele demais. E, para fechar, tomara que o Maicon faça o terceiro para coroar a permanência – projetou.

Agora “garantido” em uma semifinal da Libertadores, Cicinho não quer ver o Tricolor refém dos desfalques de Paulo Henrique Ganso e Kelvin. Os dois eram destaques da campanha são-paulina no torneio sul-americano, mas sofreram lesões musculares e podem perder o resto da competição.

– Ganso é experiente, pode ajudar mesmo sem jogar. Eles não podem se desesperar para voltar e se prejudicar. Aposto que jogarão a final. O Kelvin é excelente, está em um momento muito bom, mas a qualidade do Ganso você não vê no resto do mundo. Ele desequilibra com poucos toques e deixa na cara do gol com naturalidade – opinou.

Quando voltou ao Tricolor em 2010, o ala ajudou o time a ser semifinalista contra o Internacional, mas seu empréstimo terminou antes dos confrontos

Confira bate-papo com Cicinho:

Como fez para ver a semifinal de 2005 contra o River Plate (ARG)?

Não passava na Alemanha, então não consegui assistir nada. Fomos jantar para comemorar o título da Copa das Confederações, mas fiquei acompanhando por mensagem, meu assessor da época ficava me mandando o que acontecia. Ficava muito nervoso, era bem pior que hoje.

Está ansioso para o jogo de quarta-feira no Morumbi?
Como torcedor quero ver o time vencer. Será uma satisfação ver o Morumbi lotado de novo, é algo que faz a diferença. Quando os jogadores chegarem no ônibus vão sentir isso e minha memória vai voltar.

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