Chavez explica reunião e pede ‘união e trabalho’ para São Paulo reagir

Argentino, que marcou quatro gols em seis jogos, diz que não dormiu após derrota para o Juventude: 'Algo está faltando, claro, então vamos entregar mais de cada um'

Chavez marcou contra o Galo seu primeiro gol pelo São Paulo 
<br>Chavez chegou ao Tricolor em meados de julho, emprestado pelo Boca (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

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Com quatro gols em seis jogos pelo São Paulo, Andres Chavez foi escalado para a entrevista coletiva desta quinta-feira ciente de que seus números seriam totalmente deixado de lado. A derrota por 2 a 1 para o Juventude no Morumbi e a reunião antes do treino de reapresentação no CT da Barra Funda dominaram as perguntas e o Comandante mostrou franqueza nas respostas.

- Tivemos essa conversa para falar do que vem acontecendo. Obviamente teve uma bronca pela partida. Todos sabemos o quanto foi ruim. Esclarecemos as coisas e tiramos conclusões boas para andar para frente. Essa transição de técnicos e jogadores não é fácil. Não é fácil armar uma estrutura tão rápido, mas precisamos nos adaptar logo. A comissão e a diretoria estão aí para nos apoiar e nos transmitiram isso - explicou o camisa 9, que prosseguiu:

- É um momento duro. Estou aqui há pouco tempo e busco vitórias e gols. Marco, mas não estou nada contente. Mal dormi ontem (quarta-feira e sei que todos estão mal, mas juntos e trabalhando vamos sair dessa. Fomos embora muito mal. Um grande não pode perder para uma de terceira divisão, por mais que o Juventude mereça todo respeito. Algo está faltando, claro, então vamos entregar mais de cada um. A equipe vai estar comprometida - completou.

Chavez negou que problemas de relacionamento tenham afetado o elenco, mas, ao mesmo tempo, diz que uma maior união pode ajudar o Tricolor a reagir na temporada. A equipe venceu apenas dois dos últimos dez jogo e não triunfa como mandante há quatro partidas. Domingo, às 16h, encara o Coritiba pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro para tentar mudar a história.

- O problema está dentro do campo, não conseguimos os resultados. Pessoalmente, e vendo pelos companheiros, tenho uma boa relação com todos. O idioma às vezes complica, mas temos um referente como Diego Lugano que nos ajuda. Fora de campo as relações são boas e mesmo assim não passaria por isso, porque o que é preciso é resolver no campo - opinou.


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