Centurión pode voltar à posição em que brilhou pela última vez

Bauza testou o compatriota como centroavante na vaga de Calleri e, possivelmente, Alan Kardec. Papel foi desempenhado com elogios na passagem por Juan Carlos Osorio

Centurión festeja gol contra o Coritiba wm 2015 (foto: Reginaldo Castro)
 (Foto: Reginaldo Castro)

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Você se lembra da última vez em que Ricardo Centurión marcou um gol pelo São Paulo? Em 30 de setembro do ano passado, o Tricolor visitou o Vasco no Maracanã com time reserva após ter vencido por 3 a 0 em casa nas quartas de final da Copa do Brasil e buscou empate graças a lance de oportunismo do argentino. Era o sexto gol do hermano, que já andava em baixa, mas que ainda saboreava algumas chances de atuar como centroavante com Juan Carlos Osorio.

A função deve voltar a ser desempenhada por Centurión às 21h45 desta quinta-feira, no Morumbi. Com o artilheiro Calleri suspenso e Alan Kardec como dúvida devido a quadro de virose, o camisa 20 foi testado por Edgardo Bauza para ser a referência do ataque no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América, contra o Toluca (MEX).

NÚMEROS
Jogos no total: 62
Gols: 6
Jogos em 2016: 16
Gols: 0

Ao todo, Ricky foi escalado na função em cinco partidas na temporada passada: todas sob o comando de Osorio. No Campeonato Brasileiro, esteve em campo nos 4 a 0 sobre o Vasco (uma assistência e participação indireta em mais dois gols), nos 3 a 1 sobre o Coritiba (marcou um gol), na derrota por 2 a 0 para o Sport (atuação apagada) e no triunfo por 1 a 0 sobre o Cruzeiro (novamente discreto). Depois, na Copa do Brasil, marcou contra o Vasco.

Osorio não abria mão de ter Alexandre Pato pela ponta esquerda, posição na qual Centurión estava habituado a jogar, não tinha Alan Kardec e perdeu Luis Fabiano com frequência. Profe dizia que o argentino funcionava como centroavante justamente por não ser dessa posição de origem e, por ser mais ágil, acabava confundindo os zagueiros adversários.

As experiências não duraram muito com a volta de Fabuloso e a irregularidade de Ricky, que viveu sua melhor fase ainda no primeiro semestre de 2015. Sob o comando do interino Milton Cruz, que substituía Muricy Ramalho, o camisa 20 foi decisivo na fase de grupos ao marcar gol nos acréscimos contra o Danubio (URU) e voltou a brilhar justamente nas oitavas de final, fase em que voltará a ter chances na equipe de Edgardo Bauza.

No Morumbi lotado, com mais de 66 mil presentes, o argentino dividiu a responsabilidade de entrar na área com Pato e acertou cabeçada aos 37 minutos do segundo tempo para fazer um 1 a 0 no Cruzeiro. No jogo de volta no Mineirão, porém, foi reserva e só entrou para converter seu cobrança na disputa de pênaltis perdida pelo eliminado Tricolor.

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