Bicampeão argentino, finalista da Libertadores… A trajetória de Schelotto, alvo do São Paulo

Técnico argentino iniciou a carreira de treinador em 2012, no Lanús. Ao longo dos anos, passou por Palermo, Boca Juniors e, mais recentemente, pelo Los Angeles Galaxy

Schelotto
Nome de Schelotto ganhou força para comandar o São Paulo (Foto: AFP)

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O São Paulo conversa com o técnico Guilhermo Schelotto, que está sem clube desde que saiu do Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, em 2018. Abaixo, o LANCE! relembra a trajetória do experiente treinador argentino, embora ainda jovem, de 47 anos.


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Schelotto anunciou sua aposentadoria como jogador em 2011, quando atuava no Gimnasia La Plata. No ano seguinte, acertou com o Lanús, dando início à nova carreira na equipe do sul da Grande Buenos Aires. Na sua comissão técnica, ele sempre conta com seu irmão e assistente Gustavo Schelotto. 

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A sua estreia no Lanús aconteceu no dia 1º de julho de 2012. No comando da equipe argentina, Schelotto venceu a Copa Sul-Americana de 2013, quando derrotou a Ponte Preta na decisão. No jogo de ida, as equipes empataram por 1 a 1. Na volta, a vitória dos argentinos por 2 a 0, em casa, deu o primeiro troféu como treinador para o argentino. Schelotto deixou o clube em 2015, com 159 jogos, sendo 71 vitórias, 49 empates e 39 derrotas. 

Experiência na Europa foi atrapalhada por licença 
Logo depois de sua saída do Lanús, Schelotto foi contratado pelo Palermo, da Itália. Sua chegada aconteceu em janeiro de 2016, mas, 15 dias depois, ele acabou deixando o clube por não ter a licença da UEFA. Na época, o Palermo chegou a soltar um comunicado explicando a situação. 

- É com um profundo lamento que o Palermo aceita a decisão de Guillermo Barros Schelotto e de sua comissão técnica, devido à falta das credenciais exigidas pela UEFA - disse o clube italiano.

Campanha de destaque no Boca Juniors
Um mês após deixar o Palermo, Schelotto recebeu o convite do Boca Juniors para assumir a equipe. Era o começo de um longo trabalho, que fez o treinador ganhar mais visibilidade no mercado. Como jogador, ele havia feito trajetória de sucesso, com quatro títulos da Libertadores (2000, 2001, 2003 e 2007) e dois Mundiais Interclubes (2000 e 2003).

Nos Xeneizes, o técnico conquistou o bi do Campeonato Argentino, em 2016–17 e 2017–18. Além disso, ele chegou à final da Libertadores da América de 2018, sendo um carrasco de times brasileiros, já que eliminou Cruzeiro nas quartas de final e Palmeiras nas semifinais. 

No entanto, o Boca acabou perdendo a grande final para o River Plate no Santiago Bernabéu, em Madrid, ficando com o vice-campeonato. Logo depois da derrota na finalíssima, ele acabou sendo demitido do clube em dezembro de 2018, com 107 partidas, totalizando 58 vitórias, 29 empates e 20 derrotas. 

Último trabalho foi nos Estados Unidos 
Logo em janeiro de 2019, Schelotto acertou sua ida para o Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos. No campeonato nacional, a equipe terminou na sétima colocação da Conferência Oeste, com 49 pontos. Na equipe, Schelotto foi técnico do centroavante sueco Ibahimovic. 

No entanto, sua passagem pelo clube norte-americano se encerrou em outubro de 2020, totalizando um ano e meio dirigindo a equipe. Foram 59 jogos, com 24 vitórias, seis empates e 29 derrotas. 

VEJA OS NÚMEROS DE SCHELOTTO COMO TREINADOR 

2012–2015 - Lanús
- 159 jogos, 71 vitórias, 49 empates e 39 derrotas. 
2016 - Palermo - Dois jogos, uma vitória e uma derrota
2016–2018 - Boca Juniors - 107 jogos, 58 vitórias, 29 empates e 20 derrotas
2019–2020 - L. A. Galaxy - 59 jogos, 24 vitórias, seis empates e 29 derrotas.

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