Reservas aproveitam brecha e deixam 'pulga atrás da orelha' de Dorival

Depois que o técnico Dorival Júnior elegeu Victor Ferraz e Zeca como seus laterais titulares na direita e na esquerda, respectivamente, os reservas Daniel Guedes e Chiquinho tiveram poucas chances.

Eles foram exigidos quando Dorival foi "obrigado" a recorrer às opções no banco de reservas, já que Victor Ferraz e Zeca se lesionaram.

Contra a Ponte Preta, porém, na derrota por 3 a 1, Daniel Guedes não gostou da própria atuação e chegou a pensar que seria difícil ter mais chances. No entanto, diante de Figueirense e Fluminense, o ala-direito se recuperou, tanto dentro de campo quanto com o treinador.

– Eu vim de dois jogos péssimos individualmente. Para mim foi sensacional. Pude atuar e atuar bem. Faltava isso para recuperar a confiança – disse Daniel, que agora está mais tranquilo para jogar.

Enquanto sua moral aumenta, o Santos não tem certeza de quando Victor Ferraz terá condições de atuar. Isto porque o camisa 4 tem fortes dores nas costas e não há um tratamento específico para diminuí-la. Só resta ao defensor descansar e não tentar forçar a coluna.

Na esquerda, a história é pouco diferente. Chiquinho, suplente da posição, se recuperava de problemas em uma das coxas quando Dorival chegou e só pôde dar uma prova ao comandante quando Zeca foi para o departamento médico. Para o camisa 23, porém, a situação foi positiva.

– Deixei uma pulga atrás da orelha do professor. Quem optar para jogar, vai ajudar o Santos – declara Chiquinho, que ainda não sabe se Zeca terá condição de jogar contra o Grêmio, no dia 15, fora de casa.

Além dos laterais, o Peixe tem ainda no departamento médico o zagueiro Gustavo Henrique, com desgaste muscular, e os volantes Alison e Valencia, que se recuperam de cirurgias no ligamento do joelho.

Por mais que Dorival tenha algumas preocupações, nas duas laterais ele pode comemorar o fato de ter com quem contar nos momentos ruins.