¿Y por qué ellos? As razões do Santos para investir em latino-americanos

De San José a Montevidéu, Peixe reforça meio-campo com dois jogadores que falam espanhol e nunca atuaram no Brasil. Preferência por estrangeiros tem explicação

Reforços de Copa: Sánchez e Bryan Ruiz foram contratados para reforçar setor considerado mais carente do time
(Foto: Fifa/Divulgação)

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De San José, na Costa Rica, e de Montevidéu, no Uruguai, vieram dois dos reforços mais aguardados pela torcida do Santos nos últimos meses: ambos para o setor de meio-campo, considerado o mais carente do elenco e fruto de insatisfação do ex-técnico Jair Ventura. Latino-americanos, Bryan Ruiz e Carlos Sánchez se encaixam no perfil buscado pelo clube. Jogadores sem histórico no Brasil, livres para disputarem todos os campeonatos restante e experientes o bastante para qualificarem o elenco. 

Mais do que a possibilidade de ter os reforços nas três competições restantes no ano (Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão), José Carlos Peres, presidente do Santos, sempre viu o mercado brasileiro como saturado - ao menos no tipo de jogador buscado pelo clube, o medalhão, com capacidade para qualificar o elenco. Na visão da diretoria, o Alvinegro está bem servido de jovens promissores. 

Considerados reforços de peso não só por terem disputado a Copa do Mundo com seus respectivos países, Ruiz e Sánchez também mudaram o panorama de negócio que vinha sendo feito pelo Santos. Se até aqui as contratações foram por empréstimo, aos 32 e 33 anos, respectivamente, os dois gringos assinaram contratos definitivos com o Santos. O costarriquenho por dois e o uruguaio por três anos.

Se Ruiz é um dos grandes destaques da seleção da Costa Rica, principalmente após a campanha história da equipe na Copa do Mundo de 2014, ao cair para a Holanda, nas quartas de final, nos pênaltis, Carlos Sánchez foi um dos destaques do River Plate, da Argentina, na Libertadores de 2015 - ano em que o clube argentino sagrou-se campeão do torneio, sob o comando de Marcelo Gallardo. Sánchez foi, inclusive, titular na decisão.

- Várias vezes já me perguntaram da legião estrangeira. Nem sempre os brasileiros ou os mais chegados da América do Sul teriam condições de jogo para as três competições que disputamos. Fulano não poderia no Brasileiro, ciclano na Copa.... Com alegria, trouxemos o segundo que estará conosco em todas elas - ponderou Peres, durante a apresentação de Sánchez, em São Paulo.

O mate nas mãos do uruguaio antes da coletiva de imprensa certamente criará raízes na Vila Belmiro nos próximos anos. Principalmente porque o clube pensa nele até mesmo para ser um "grande capitão" nos próximos anos.

Bryan é o quarto e Sánchez o quinto reforço do Peixe na temporada - antes deles, chegaram Dodô, da Sampdoria, da Itália, Gabriel, da Inter de Milão, também italiana, e Eduardo Sasha, do Internacional. Os dois primeiros vieram por empréstimo e têm características diferentes em relação aos latinos. Sasha, também pertencente ao grupo dos brasileiros, foi comprado pelo Alvinegro.

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