A oito meses da eleição presidencial, cenário político se desenha no Santos

Pessoas ligadas à gestão de Modesto Roma Júnior e a grupos opositores se articulam com antecedência para formação de chapas para o pleito de dezembro próximo

Modesto Roma Júnior teve apoio de Marcelo Teixeira no passado
Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

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O Santos voltará a ter uma eleição presidencial no dia 9 de dezembro, mas desde o início de 2016 a política toma conta dos bastidores do clube. Assim como no fim de 2014, há mais de um grupo opositor que pretende formar chapa para se candidatar ao maior cargo do Peixe.

Na situação, Modesto Roma Júnior tenta a reeleição e mantém o cargo de vice-presidente com Cesar Augusto Conforti. Se eleito novamente, o atual presidente pode promover mudanças no Comitê de Gestão, composto por sete dirigentes.

Porém, o grupo situacionista não deixa de se articular. No mês passado, um lançamento do grupo Família Santista teve funcionários do clube e conselheiros que apoiam Modesto, além de ex-jogadores Clodoaldo e Léo, que também apoiam o atual presidente. Antes disso, Roma se reuniu com o ex-presidente Marcelo Teixeira, Fernando Silva, José Carlos Peres e Andres Rueda, potenciais candidatos à presidência para o triênio de 2018 até 2020.

A ideia da reunião era propor uma pacificação política. Porém, os três últimos devem seguir como adversários de Modesto. Fernando Silva e José Carlos Peres, candidatos em 2014, estudam a composição de uma chapa única, com a participação de Andres Rueda, que apoiou Silva, mas se tornou membro do Comitê de Gestão de Roma.

Rueda ficou marcado por ajudar o Santos a comprar 10% de Lucas Lima com o empréstimo de R$ 900 mil. Depois, deixou o Comitê de Gestão, retornou ao Conselho Deliberativo e chegou até a votar para a reprovação das contas de 2016. A formação de uma chapa com os três ainda não está fechada.

Nabil Khaznadar, candidato da situação em 2014, também foi chamado para fazer parte de uma chapa de oposição. Por outro lado, sua resposta ainda não foi dada e é cogitada a possibilidade de uma terceira chapa, seja encabeçando ou com a sua participação.

O mesmo acontece com José Renato Quaresma. O ex-membro do primeiro Comitê de Gestão de Modesto, que foi retirado por divergências com o mandatário, também recebeu convites para fazer parte de uma chapa, mas assim como Nabil, considera a hipótese de uma candidatura própria.

No momento, Modesto, Peres e Fernando Silva têm representantes no Conselho Deliberativo, devido à votação de 2014.

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