Marcelo Teixeira critica filosofia da base do Santos e vê saída de Rodrygo como precoce

Para o atual presidente do Conselho Deliberativo, os atletas mais novos têm deixado o clube sem criar identidade

Marcelo Teixeira
Marcelo Teixeira presidiu o Santos entre 2000 e 2009 (Lancepress)

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Mandatário do Santos entre 2000 e 2009 e atualmente presidente do Conselho Deliberativo do clube, Marcelo Teixeira, criticou a forma como as categorias de base do Peixe é trabalhada nos últimos anos.

Em entrevista ao Instagram do jornalista Fellipe Camargo, Teixeira citou o exemplo do atacante Rodrygo, vendido para o Real Madrid na última temporada por 45 milhões de euros (R$ 193 milhões à época).

– Foi uma excelente venda, mas precoce. Nem sei se é questão de segurar, porque fica muito difícil nu movimento de recursos financeiros escassos. Mas é uma saída precoce, porque por maistalento que ele tenha, não criou uma identidade – afirmou o ex-presidente.

– Por isso eu critico a maneira que é trabalhada a filosofia da base, porque primeiros necessitamos não nos preocupar com título, mas primeiramente com a família, para evitar que empresários se aproveitem e criar um plano de carreira para os meninos – completou.

Importante no bastidor político do clube, Marcelo não confirma, tampouco descarta, concorrer à presidência do Alvinegro Praiano no fim deste o ano. Atualmente, o Santos não possui pré-candidatos oficiais ao cargo.

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