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Fora da Seleção por imbróglio, Thiago Maia toma a frente em renovação

Dia 13/10/2015
14:56

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Thiago Maia deseja ficar no Santos e está incomodado com a falta de diálogo entre Modesto Roma Júnior, presidente do clube, e Juan Figer, seu empresário. Por isso, nas últimas semanas, o jogador de 18 anos e sua mãe estão procurando conhecer mais detalhes sobre a proposta feita pelo Peixe para renovar seu contrato por quatro temporadas. O principal motivo da insatisfação com a demora para aumentar o vínculo foi saber que sua ausência na lista de convocados da Seleção Brasileira olímpica pode ter sido causada justamente pelo imbróglio contratual.

Thiago Maia disputou o Sul-Americano sub-20 no início da temporada e está sendo constantemente monitorado pela Confederação Brasileira de Futebol. Porém, a nova diretoria da base da CBF tem a determinação de evitar a convocação de jogadores com problemas contratuais ou em processo de renovação, e o santista se encaixa exatamente neste ponto. Em alta como titular do Santos, o volante também sabe que a comissão técnica do clube teme que todo o imbróglio atrapalhe seu desempenho em campo.

Nas últimas semanas, o jogador e sua mãe tiveram encontros com Dagoberto Santos, superintendente de esportes do clube, Juan Figer e representantes do empresário e até com outros agentes, como Augusto Castro, que trabalha com o atacante Ricardo Oliveira, além de Marquinhos Gabriel no elenco alvinegro. Thiago Maia deseja entender as razões de Figer ainda não ter aceitado a proposta de renovação do Peixe, e está em dúvida sobre romper ou não com o agente para acelerar esta renovação.

A proposta oficial do Santos para manter Thiago Maia é a seguinte: clube e jogador assinariam agora um pré-contrato válido a partir de março de 2016, já que o vínculo atual vence no fim de fevereiro do ano que vem. O Peixe pagaria salários progressivos, de R$ 85 mil no primeiro ano, R$ 90 mil no segundo ano, R$ 110 mil no terceiro e no quarto anos e R$ 120 mil no último ano, além do pagamento de luvas. Figer recusou esta oferta e propôs uma renovação de apenas quatro meses. A ideia é ter um "tempo extra" para pensar em acertar a divisão dos direitos econômicos de Thiago Maia.

Hoje, o Santos detém 72% dos direitos e um investidor do início da carreira de Thiago Maia é dono de outros 28%. Essa última cota é o principal entrave da negociação pela renovação.

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