Dia de todos os Santos #8: Só para quem tem o DNA…

Neste 14 de abril, o Santos Futebol Clube completa 108 anos; Confira a crônica do LANCE! em homenagem

Corredor de Fogo - Santos
Em jogos decisivos na Vila, a torcida do Santos costuma fazer o tradicional "corredor de fogo" (Foto: Eduardo Viana)

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Jogar bola como música requer ritmo. E isso não se conquista, se tem. Até se aprimora, mas, acima de tudo, está presente em DNA. Em 14 de abril de 1912, a orquestra Santos Futebol Clube entrava em campo com a maior e melhor trilha sonora da história do futebol mundial.

Até hoje todos buscam entender o motivo de tamanha harmonia. Mas não se explica o divino, o que é santo, o que é Santos.

Nascido em berço esplêndido no país do futebol e abençoado pela santidade da majestade, o Rei.

Dos fraques e arcos às chuteiras e bolas nos pés, a camisa que nasceu pra ser pesada sempre foi leve ao vestir meninos. Garotos que cresceram, tornaram-se homens e imortalizaram-se ídolos.

Um time de berço que, com canções autorais, nina nos braços os abraços de pais em filhos, avós em netos, tios em sobrinhos. Os gritos de gols uníssonos dentro ou fora do alçapão. As músicas cantadas nas arquibancadas da Vila e da vida que dão som a uma história mais que centenária e que nunca deixou de ser santa, porque nunca deixou de ser Santos.

O Santos é a música boa que nunca sai da moda e sempre se reinventa lançando um novo sucesso. Mas, não é comercial, é natural, porque o passado e o presente são de glórias.

É orgulho que nem todos podem ter, porque para isso tem que se nascer, viver e no Santos morrer. E isso, não é pra todos, mas só pra quem tem o ritmo dos ritmos em seu DNA.

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini

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