Decepcionado com o calendário, Dorival elogia rodízio no elenco
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Embora critique o calendário brasileiro em praticamente todas as suas entrevistas coletivas, o técnico do Santos, Dorival Júnior, nunca havia opinado a respeito de rodízio no elenco, que consiste em não escalar o mesmo time em todas as partidas. Após o empate em 1 a 1 com o Sport, no último domingo, o treinador falou a respeito da prática e, apesar de não ser adepto, revelou que vê com bons olhos.
- Confio numa linha de trabalho. Acredito na recuperação e que esteja novamente em campo do que propriamente nas mudanças constantes. É uma típica situação para que o brasileiro amadureça. Quando começaram a fazer aqui, falavam em Professor Pardal. De repente, a aceitação muda um pouco, porque o Osorio, que faz um belo trabalho no São Paulo, e o Aguirre (ex-Internacional), vieram com outro perfil, porque já usavam isso em seus clubes de origem. O brasileiro tem que mudar. Se poupar e os resultados não acontecem, a cobrança bate no treinador. Foi assim com o Aguirre. Preferíamos que tivéssemos seis jogos no mês. Seria ótimo - opinou.
Indignado com a quantidade de jogos por conta do cansaço do elenco, Dorival chegou até a criticar dirigentes no geral.
- Não são ouvidos quem faz parte do espetáculo, só são cobrados. Nós jogamos na quinta, vamos pegar a Ponte Preta domingo de manhã. Tanto para nós, quanto para a Ponte será desgastante. Será sol a pino. Jogo lento com cansaço. Está na hora de mudar, porque dirigente não entra em campo. Todo ano é a mesma coisa - desabafou.
Geralmente, quando os titulares fazem academia, Dorival costuma observar o treino dos jogadores reservas e as vezes até convida atletas da base.
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