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Santos contrata advogado ex-Fluminense para ‘Caso Sánchez’

Peixe apresentou ofício à Conmebol e, além das assinaturas do presidente José Carlos Peres e do gerente jurídico Rodrigo Gama, havia a de Mario Bittencourt, ex-Flu

Mario Bittencourt, ex-Fluminense
Mário Bittencourt ficou marcado por ajudar a livrar o Flu de rebaixamento (foto: Nelson Perez/Fluminense)

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O Santos enviou um ofício à Conmenbol nesta sexta sobre a possível escalação irregular de Carlos Sánchez contra o Independiente, na última terça-feira, pela Copa Libertadores. No documento, além da assinatura do presidente José Carlos Peres e do gerente jurídico Rodrigo Gama havia a de Mário Bittencourt, ex-advogado do Fluminense. (Clique aqui para ver o ofício na íntegra)

O profissional ficou marcado por atuar no imbróglio que evitou o rebaixamento do Flu em 2013 após a escalação irregular de Héverton, que atuava pela Portuguesa. A Lusa acabou caindo para a Segunda Divisão. 

A Conmebol abriu uma investigação para apurar se Carlos Sánchez atuou de maneira irregular na última terça, já que foi expulso do último jogo do River Plate pela Copa Sul-Americana e punido com três partidas de suspensão, em 2015. Se confirmada, será imposto o placar de 3 a 0 para os argentinos e o Peixe precisará tirar essa desvantagem no jogo da volta, na próxima terça, no Pacaembu, pelas oitavas de final. 

De lá para cá, Sanchez não havia mais atuado em torneios da Conmebol. Houve uma anistia de 50% da pena em 2016, mas, mesmo assim, especula-se que o volante deveria cumprir uma partida de suspensão. 

ENTENDA O CASO

Sánchez foi expulso em partida contra o Huracán, em novembro de 2015, no jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana, após dar um tapa em um dos gandulas do jogo. A partida foi a última do River no torneio do qual acabou eliminado. O volante recebeu cartão vermelho direto. No ano seguinte, se apresentou já ao Monterrey, do México. Desde então, não disputou mais nenhum torneio da Conmebol.

De acordo com o regulamento e com o julgamento do caso, foi suspenso por três jogos. O problema é que no ano seguinte, 2016, a Conmebol, em seu centenário, concedeu anistia para praticamente todos os casos do ano anterior. O Independiente alega que a anistia foi de 50% da punição. Sendo assim, o jogador teria de cumprir ao menos um jogo de suspensão em torneios da entidade. Portanto, não poderia ter atuado contra os Rojos em Avellaneda.

Já o Santos, por sua vez, garante que consultou a situação do jogador e não teme qualquer tipo de problema. Segundo o clube, há um sistema da Conmebol chamado COMET, no qual aparecem todos os dados e a situação de cada jogador. Nele, Sánchez está em plenas condições de jogo. Ao contrário, por exemplo, de Dodô, que recebeu cartão vermelho na noite da última terça e já aparece como suspenso no sistema, impossibilitado de atuar.

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