Santos comemora recuperação de contrato de quase 100 atletas na base

Peixe perdeu somente dois jogadores nesta 'operação'. Sem o vínculo de formação, garotos podem assinar com qualquer outra equipe brasileira

Jorge Andrade - Santos
De polo cinza, Jorge Andrade comanda o departamento das categorias de base (Pedro Ernesto Guerra Azevedo)

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O Santos correu o risco de perder cerca de 100 atletas entre 14 e 16 anos para as demais equipes brasileiras no fim do ano passado. Embora tenha conseguido salvar mais de 90% dos jovens, o Peixe teve o novo vínculo rejeitado por somente dois jogadores.

Antes dos 14 anos, o atleta possui um registro desportivo. Quando atinge essa idade, o garoto assina um contrato de formação. A partir dos 16, ele já pode discutir e conseguir seu primeiro contrato profissional.

O clube também passou por um fato curioso. Em uma das finais do sub-15 em 2019, um atleta disputou a final, foi destaque, mas também só tinha o registro desportivo. Sendo assim, poderia assinar com qualquer outra equipe.

O Santos tem uma planilha com todos os nomes dos atletas das categorias de base. Com isso, analisa o histórico do jogador e o quanto ainda pode render e evoluir no Peixe. Depois de toda a análise, a diretoria santista se reúne com os pais dos jovens e oferece um novo contrato.  

Uma dos objetivos da diretoria do Peixe neste ano também é diminuir a disparidade de salários de alguns jogadores para evitar futuras discussões negativas com agentes e pais. 

O departamento das categorias de base é comandado por Jorge Andrade desde novembro de 2019. 

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