Zero acomodação e intensidade igual: discurso de Felipão na volta da folga

Jogadores tiveram dez dias de descanso e, desde segunda-feira, ouvem o técnico cobrando desempenho superior ao que garantiu melhores campanhas no Brasileiro e na Libertadores

Palmeiras
Felipão tem cobrado o elenco diariamente para superar o nível apresentado no primeiro semestre (Divulgação)

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Na segunda-feira, depois de dez dias de folga do elenco, Luiz Felipe Scolari iniciou uma rotina de cobrança intensa no Palmeiras. Com as melhores campanhas no Campeonato Brasileiro e na Libertadores, a equipe está visada  pelos rivais e já volta a atuar, depois da pausa das competições por conta da Copa América, diante do Inter, no dia 10, no Allianz Parque, abrindo os confrontos pelas quartas de final da Copa do Brasil.

- Os dez dias de folga foram muito bons. Deu para descansar, dar uma renovada de energia. Mas já acabou a mamata. Voltamos com tudo, muito focados, treinando forte. O professor já vem falando das decisões que teremos já de cara. Não podemos relaxar nenhum minuto - contou Lucas Lima, único jogador a dar entrevista coletiva depois desse período de descanso.

- Temos trabalhado jogo a jogo, como se fosse uma decisão, independentemente se o adversário está bem ou mal, se investiu ou não. Nosso foco é jogo a jogo, entrar em campo como uma decisão. Vem dando certo. O professor Felipão não nos deixar acomodar nenhum minuto, cobrando nos jogos grandes e nos relativamente pequenos. Não dá sossego, fica no pé. E a cobrança será ainda maior - prosseguiu o meia.

A preocupação de Felipão vem pela sequência que o Verdão terá assim que voltar a jogar. Recebe o Inter no dia 10, pela Copa do Brasil, enfrenta o São Paulo, no Morumbi, pelo Brasileiro, no dia 13, decide a vida na Copa do Brasil no dia 17, no Beira-Rio, visita o Ceará, no dia 20, pelo Brasileiro, abre as oitavas de final da Libertadores, no dia 23, na Argentina, contra o Godoy Cruz, joga em casa diante do Vasco, no dia 27, pelo Brasileiro, e define o destino na Libertadores no dia 30, no Allianz Parque.

Diante desse calendário, a ordem é de que qualquer elogio deve ser esquecido, independentemente da vantagem de cinco pontos na liderança do Campeonato Brasileiro, por exemplo. Um dos pontos para manter o alerta são a pressão e as contestações ouvidas depois da eliminação, nos pênaltis, para o São Paulo, na semifinal do Campeonato Paulista, quando o time protagonizou a melhor campanha do torneio mesmo sem chegar à decisão.

- Temos a receita de vencer os jogos: intensidade e capacidade. Precisamos manter isso. Teremos dificuldades, adversidades, mas o grupo está unido para enfrentar qualquer adversário. O Paulista, infelizmente, não foi como queríamos, e naquela época diziam que nosso time não prestava, era isso e aquilo. Isso pode virar rapidinho. Precisamos manter nossa humildade, trabalho e dedicação para continuar nessa fase boa - disse Lucas Lima.

- Independentemente do que fizemos no primeiro semestre, no Campeonato Brasileiro, temos de deixar para trás. Valorizar, claro, o caminho é esse, mas ficou para trás. A partir de agora, é outro campeonato. Temos de focar mais ainda porque todos vão querer nos vencer, tirar uma casquinha. Não conquistamos, mas estamos no caminho certo - indicou.

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