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WTorre envia diretor para workshop sobre gramados nos Estados Unidos

Eduardo Rigotto, diretor de infraestrutura do Allianz Parque, está na Flórida para conhecer técnicas modernas que possam ser aplicadas no gramado da arena palmeirense

Gramado do Allianz Parque nesta quinta-feira
(Foto: Fellipe Lucena)

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Uma das prioridades da WTorre para 2017 é manter o gramado do Allianz Parque em boas condições e evitar que as pesadas críticas feitas pelo Palmeiras no ano passado se repitam. Por isso, a construtora investiu mais de R$ 200 mil no replantio da grama entre os meses de dezembro e janeiro e até enviou um diretor para se aprofundar no assunto nos Estados Unidos.

Eduardo Rigotto, diretor de infraestrutura do Allianz Parque, está na Flórida (EUA) para o 28º encontro da Sports Turf Managers Association, o maior workshop sobre gramado esportivo do mundo. Ele viajou a convite da World Sports, empresa responsável pela manutenção do gramado da arena.

- Estamos intensificando nosso intercâmbio para conhecer o que há de mais moderno e que possa ser aplicado no Brasil - afirmou Eduardo Rigotto.

O evento, que conta com cerca de 2.600 profissionais do mercado de gramados esportivos, começou na terça-feira e chega ao fim nesta sexta. As pautas das discussões são tendências e novas técnicas de manejo, manutenção e novas tecnologias aplicados a gramados utilizados para prática de esportes, como campos de futebol, campos de golfe, entre outros.

Grama sintética versus grama natural, transição das estações do ano, manejo adequado dos gramados e novas técnicas de iluminação de gramados na Europa e nos Estados Unidos são alguns dos temas que compõem os painéis de palestras.

Sempre que o gramado do Allianz Parque fica em más condições, a WTorre justifica citando o alto número de eventos fora do futebol realizados na arena, sobretudo os shows. Eles são imprescindíveis para que a construtora, que bancou toda a reforma do Palestra Itália, recupere o dinheiro investido e ainda consiga lucrar. Frequentemente, a empresa recebe sugestões de implantação de grama sintética, algo que poderia custar até R$ 6 milhões e só pode ser feito se o Palmeiras autorizar, o que não deve acontecer tão cedo.

A alta cúpula da empresa acredita que a melhor solução para meses em que são realizados shows e jogos em intervalos curtos seria a troca completa e instantânea do gramado, prática utilizada com frequência na Europa. No entanto, com a tecnologia disponível no Brasil, ainda é inviável retirar um gramado inteiro e adicionar sobre o espaço um outro com a grama já pronta para uso.

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