Palmeiras volta a apostar em Atibaia para se reencontrar antes de decisões

Com Marcelo Oliveira, elenco foi duas vezes para o interior em 2015 e agora ficará dois dias no retiro com Cuca. Nobre admite que situação está complicada no Paulista e Libertadores

Paulo Nobre dá entrevista (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Paulo Nobre dá entrevista na Academia de Futebol, nessa segunda (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras)

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Após quatro derrotas seguidas, Cuca decidiu levar o elenco do Palmeiras para um retiro de dois dias em Atibaia (SP). Com o período concentrado, o técnico espera fazer o time se reencontrar antes das decisões no Paulista e na Libertadores, em uma manobra já usada em 2015.

Com Marcelo Oliveira, o Verdão foi duas vezes para a cidade do interior de São Paulo. A primeira em junho, logo após a chegada do ex-técnico, que gerou a sequência de sete jogos sem perder no Brasileiro, e em novembro, quando a equipe estava mal às vésperas da final da Copa do Brasil. 

- Quando você perde, cria uma instabilidade emocional e o jogador vai se afundando dentro do jogo. Por mais que eles tentem, o adversário se fecha bem, começa a explorar uma ou outra jogada de contra-ataque, a gente continua perdendo gols... - analisou Cuca após a vexatória goleada por 4 a 1 para o Água Santa, no domingo.

​Nos próximos dez dias, o Verdão encerra sua campanha no Paulista, contra Rio Claro, Corinthians e Mogi Mirim, e define seu futuro na Libertadores, diante do Rosario Central (ARG). No Estadual, o Palmeiras é o lanterna do Grupo B e está a três pontos da zona de rebaixamento, e na Copa não pode ser derrotado na Argentina para evitar uma eliminação antecipada. Nobre admite que a situação é bastante complicada nas duas competições.

- Rebaixamento (no Paulista) seria desastroso e não acho que acontecerá. A classificação está difícil nos dois campeonatos, mas o Palmeiras na história é o clube das façanhas impossíveis. Em 1996 todos achavam que o time ia ganhar fácil a Copa do Brasil e perdeu, foi eliminado por times que ninguém poderia imaginar, e teve superações históricas, como em 2009, com o Cleiton Xavier (na Libertadores). Não duvido nada do Palmeiras, é possível reverter esta situação - completou o dirigente.

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