Zé Roberto relembra nervosismo na final e despista sobre aposentadoria

Lateral-esquerdo/meia do Palmeiras chegou a falar que iria parar após o título, mudou de ideia, e agora não confirma o que fará em 2016. Ele tem contrato por mais um ano

Palmeiras x Santos
Zé Roberto foi o capitão do título (Foto: Ari Ferreira/Lancepress!)

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Após conquistar o título da Copa do Brasil, Zé Roberto disse ainda no gramado do Allianz Parque que estava pensando em se aposentar. Dias depois, o camisa 11 mudou de ideia e garantiu que disputaria a Libertadores. Quase um mês após ser campeão, o lateral-esquerdo/meia de 41 anos de idade mostrou-se mais uma vez em dúvida sobre a sequência de sua carreira.

- Quando eu faço um resumo da minha vida, e olho para o momento que eu estou vivendo, levantando uma taça, eu posso dizer que a minha história teve um final feliz. Poder entrar para a história e fazer parte de um grupo que pode resgatar essa paixão e trazer de volta esse desejo pelo clube. No sentido de finalizar o ano, batendo no peito e dizendo que o Palmeiras é gigante. Eu acho que para mim foi marcante. E eu quero viver esse período aí até… às vezes eu também acho que não tenho essa idade. Bem, primeiro minhas férias, depois, a gente toma uma decisão - disse o atleta, à TV Globo, que hora depois mudou o discurso, durante o "Jogo das Estrelas", no Maracanã.

- Estou planejando mais uma temporada. Pretendo jogar 2016 e depois vou fazer outras coisas. Já estou muitos anos nessa caminhada. Então, chega uma parte da tua vida que é preciso priorizar outras coisas - encerrou.

Caso queira continuar a carreira, Zé Roberto renovou seu contrato até dezembro de 2016. Mesmo com a idade avançada, o jogador teve papel importante na temporada, jogando 51 partidas. Ele foi titular e capitão durante a campanha na Copa do Brasil, o primeiro título nacional de sua carreira.

Ao lembrar do jogo contra o Santos, no Allianz Parque, Zé admite que teve de lidar com o nervosismo. Quando a partida foi para os pênaltis, o jogador queria ser o último na lista a bater, mas Marcelo Oliveira o fez ser o primeiro.

- Eu era um dos que estava mais nervoso ali, você acredita? A primeira coisa que eu fiz foi ir em direção ao Marcelo Oliveira e pedir para bater o último pênalti. Minha ideia é que fosse decidido antes e eu nem precisasse bater (risos). Daí ele com a listinha na mão me falou que eu ia bater primeiro. Olhei já meio assustado e perguntei se ele tinha certeza e se não queria que eu batesse por último. Ele falou que não: “Você vai bater primeiro!” Quando eu saí em direção a bola, comecei a ouvir a torcida gritar meu nome. Depois, aquele grito me trouxe uma tranquilidade e consegui bater muito bem - completou.

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