Rara paz política no Palmeiras pode ajudar no planejamento para 2017

Clube terá candidato único na eleição, e calmaria pode ajudar a acelerar as definições no futebol para o ano que vem. Cuca e Alexandre Mattos vão permanecer?

Maurício Galiotte fala com Cuca e Alexandre Mattos
(Foto: Cesar Greco)

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Acredite: a política do Palmeiras pode ser um trunfo do clube para planejar o ano que vem. Depois de conviver com processos eleitorais complicados nos últimos anos, o cenário é tranquilo, tanto que apenas Maurício Galiotte será candidato. Com a sequência do trabalho da atual gestão, o clube terá a chance de adiantar definições para 2017.

As principais são os casos de Cuca e Alexandre Mattos, que têm contratos até dezembro. Conselheiros mais próximos de Paulo Nobre, inclusive, aconselharam o atual presidente a começar a negociação com a dupla. O dirigente havia dito que deixaria para seu sucessor definir a escolha do treinador e outras diretrizes para o ano que vem, por isso os vínculos até o fim do ano. Como ele será substituído pelo seu braço direito, cresce o desejo de já resolver com eles e adiantar o planejamento do próximo ano.

Do atual elenco, seis jogadores têm contrato até dezembro: Jailson, Roger Carvalho, Zé Roberto, Fabiano, Gabriel e Alecsandro. Destes, Gabriel vai renovar por cinco anos<br>

Ainda assim, nada foi feito até o momento. Até pela disputa do título brasileiro, a intenção da diretoria é interferir o mínimo possível no dia a dia do departamento e não tirar o foco. Mas com a aprovação da chapa no conselho, em outubro, é possível que as negociações comecem a ganhar força para que o time não chegue ao fim do ano sem saber quem será o técnico ou comandará o futebol.

Mesmo sem definir se continua, Mattos tem tratado da montagem do elenco para 2017 e já teve conversas iniciais sobre reforços. Cuca também participa sempre que questionado. Sobre seu futuro, o técnico diz não se preocupar.

– Não quero gastar um minuto da minha energia para me preocupar com contrato. Quero me preocupar com time, com o momento que a gente vive. Agora, no meu entender, teremos jogos que são mais difíceis que os que tivemos contra grandes (recentemente). O Santa Cruz luta pela vida, o América vai lutar pela vida. Como podemos dizer que é fácil? – respondeu o comandante, na última sexta.

Se durante muitos anos o palmeirense ouviu que a confusão política era um problema que acabava repercutindo na Academia de Futebol, agora convive com uma paz incomum. Em novos tempos, Nobre e Maurício têm uma ótima chance de acelerar e fazer da forma mais suave possível a troca de comando.

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