PM prende torcedores e fará escolta para evitar emboscada ao Palmeiras

Polícia entrou em contato com o clube depois do ataque ao ônibus na chegada ao Allianz Parque. Há o temor de que novos problemas aconteçam da arena à Academia de Futebol

Ônibus do Palmeiras depois de ataque
Ônibus do Palmeiras foi atacado na chegada ao Allianz Parque, nesta quarta-feira (Foto: Fernando Roberto)

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O Palmeiras está preparando um esquema especial para deixar o Allianz nesta quarta-feira. A Polícia Militar prendeu dois torcedores envolvidos no ataque ao ônibus do clube mais cedo e teme a possibilidade de uma emboscada após a partida contra o Junior Barranquilla (COL), pela Copa Libertadores.

O receio surgiu por dados nos celulares dos dois detidos. Há indícios nos aparelhos de que o grupo que atacou antes da partida estudava novamente tentar agredir a delegação alviverde, no caminho de volta à Academia de Futebol, que fica próxima à arena.

Ainda não há mais informações sobre os presos pelo caso, que gerou danos nos vidros e na lataria do ônibus que levou os jogadores do Verdão ao Allianz. 

O dia já havia sido iniciado com pichações nos muros ao redor do Allianz Parque: "Time Pipoqueiro", "Fora Borja" e "MV vendida", em mensagem endereçada à organizada.

Foram exibidas ainda faixas penduradas na bilheteria com as inscrições "Diga Não Aos Mercenários" e "Time 100 Vergonha", ambas com cifrões em meio às palavras.

Antes de a partida começar, a Mancha Alviverde também protestou, chamando o time de pipoqueiro; como resposta, o restante do estádio vaiou a organizada. Durante o jogo, contudo, os 28 mil palmeirenses apenas apoiaram.

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