Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Palmeiras perde o costume da ‘baliza zero’, e auxiliar de Abel elenca motivos

Verdão sofreu mais gols neste ano do que no mesmo período em 2022. João Martins apresentou leque de possibilidades para tantas bolas na rede

Weverton sofreu dois gols, mas não teve culpa no empate do Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Escrito por

O Palmeiras saiu de campo mais uma vez sendo vazado. No empate em 2 a 2 com o Vasco, no último domingo, foi o sexto dos últimos sete jogos que o time de Abel Ferreira levou pelo menos um gol. Algo incomum para uma equipe que tinha como mantra o "baliza zero". Com a torcida preocupada com esse excesso de bolas na rede, João Martins, auxiliar do técnico português, abriu o leque de motivos para o problema que a comissão tem tentado entender nesses últimos tempos.

> Veja tabela e classificação do Brasileirão-2023 clicando aqui

Até o momento, o Verdão disputou 22 partidas em 2023. São 40 gols marcados (média de 1,82) e 19 gols sofridos (média de 0,86). O índice ainda é menor do que um por jogo, o que seria bastante preocupante, mas ainda assim é bem maior do que o registrado no mesmo período em 2022. No ano passado, nos primeiros 22 duelos da temporada, foram 13 gols sofridos (média de 0,59). Na comparação, houve um aumento de 46% entre o índice de 2022 e de 2023, algo significativo.

+ Todos os jogos do Brasileirão você encontra no Prime Video. Assine já e acompanhe o seu time do coração!

Se pegarmos apenas os últimos sete jogos, apenas a partida de volta da final do Paulistão, vitória por 4 a 0 sobre o Água Santa, não teve gol sofrido pelo Alviverde. Dez dos 19 gols tomados na atual temporada foram nessa atual sequência logo depois da Data Fifa (10 gols em 7 jogos). Antes disso, a média era de apenas 0,6 gol sofrido por jogo (9 gols sofridos em 15 jogos). Na comparação, a atual série tem uma média mais de duas vezes maior do que aquela no início do ano.

> Auxiliar de Abel Ferreira critica gramado do Maracanã e lamenta gasto de 'energia extra'

Depois do empate em 2 a 2 com o Vasco, João Martins, auxiliar técnico de Abel Ferreira (que estava suspenso), respondeu sobre esse problema em sua coletiva de imprensa. Para o assistente do comandante alviverde, a questão envolve vários fatores e precisa ser analisada de forma fria. Ele reconhece que os gols sofridos são questões que preocupam internamente e precisam de solução.

- Nós somos muito exigentes com nós mesmos e não gostamos de sofrer gols, isso tem acontecido, mas quando fazemos nossa análise fria, temos que entender se é mérito do adversário, se são erros nossos, se são erros individuais, se é o futebol, porque há gols que não conseguimos controlar, ou se é um pouco mais de risco no ataque, que nos faz fazer mais gols e nos faz sofrer mais também, neste ano estamos fazendo mais gols do que no ano passado.

Comissão técnica busca soluções (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

- É este equilíbrio que queremos ter, fazer muitos gols e não sofrer, mas muitas vezes temos que ser muito frios nas nossas análises. É verdade, temos sofrido mais gols do que no ano passado, mas temos que entender o porquê, sermos muito frios nessa análise, vermos essa parte física, porque apesar de termos 22 jogos, ainda estamos no início, é uma temporada muito longa, temos que entender se é essa adaptação física, mas vamos melhorar nesse aspecto, vamos trabalhar para isso e queremos que comece já na quarta-feira - completou João.

Como o próprio auxiliar de Abel salientou, não há muito tempo para sentar e analisar soluções possíveis neste momento, uma vez que na próxima quarta-feira já há um compromisso importante pela Copa do Brasil, em que o Palmeiras decide uma vaga com o Tombense para as oitavas de final. No primeiro jogo, em casa, vitória do Verdão por 4 a 2, o que permite ao time paulista poder até perder por um gol de diferença ou empatar a partida em Uberlândia para poder passar de fase.

> Após fim da janela, Verdão volta a ter o elenco mais valioso do futebol brasileiro

Confira os números citados acima:

Primeiros 22 jogos em 2022:
​39 gols marcados (1,77 por partida)
13 gols sofridos (0,59 por partida)

Primeiros 22 jogos em 2023:
40 gols marcados (1,82 por partida) - aumento de cerca de 3% em relação a 2022
19 gols sofridos (0,86 por partida) - aumento de cerca de 46% em relação a 2022