Palmeiras mostra força mental e leva mais perigo do que rival no Morumbi

No equilibrado clássico que abriu os confrontos pelas semifinais do Campeonato Paulista, o Verdão teve as principais chances e conseguiu suportar a velocidade são-paulina no 0 a 0

São Paulo x Palmeiras Deyverson e Bruno Alves
O Palmeiras de Deyverson levou perigo no Choque-Rei deste sábado (Rodrigo Gazzanel/RM Sports/Lancepress!)

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No equilibrado clássico que abriu os confrontos diante do São Paulo, pelas semifinais do Campeonato Paulista, o Palmeiras mostrou, novamente, ter força mental no 0 a 0 deste sábado, no Morumbi. Mesmo sem pressionar, criou as chances mais perigosas do clássico e suportou as investidas adversárias.

É conhecida a estratégia do técnico Luiz Felipe Scolari de não se arriscar demais em partidas de ida, fora de casa, em mata-mata. A não ser em contra-ataques, que o rival pouco proporcionou nesta noite. Assim, como gosta o treinador, a decisão fica para o Choque-Rei no Allianz Parque, no dia 7: quem vencer, vai para a final do Estadual.

O Verdão jogará em casa sem nenhuma desvantagem, principalmente, porque mostrou a maturidade vista na conquista do Campeonato Brasileiro do ano passado. Longe de encantar, como se julga ser possível pela qualidade dos jogadores do elenco, mas sem sofrer muito. A velocidade são-paulina pelos lados até teve destaque com dribles de Antony, mas não encontrou espaço para oportunidades claras diante do goleiro Werverton.

Felipe Melo bloqueou bem a cabeça de área, enquanto os laterais tinha sempre a ajuda de alguém do setor ofensivo para dificultar o trabalho adversário pelas pontas. Foi assim ao longo de todo o confronto, sem o Verdão sentir a pressão vinda, também, das arquibancadas, já que os mandantes foram torcida única.

Ofensivamente, o Palmeiras não apresentou tanta opções. O São Paulo não marcou sob pressão, mantendo sua linha defensiva para dificultar a bola longa para Deyverson. Felipão arrumou espaço quando aproximou Goulart do centroavante, caindo mais pela esquerda, e deixou Dudu solto. Como Gustavo Scarpa também estava inspirado, ganhando a maioria das jogadas individuais, o Verdão viveu seus melhores minutos nesta formação.

Assim, no primeiro tempo, o camisa 7 acertou a trave e parou em grande defesa de Tiago Volpi, as principais oportunidades do clássico. Foi neste momento, também, que Dudu caiu na área e viu a arbitragem dar o pênalti, mas desistir da marcação depois de checar o vídeo.

As jogadas surgiram mesmo com outros nomes em noite ruim. Bruno Henrique pouco acertou, impedindo que o time conseguisse ir além dos já conhecidos lançamentos em direção ao centroavante. Ricardo Goulart também, por mais que tenha mostrado empenho, errou demais. E os laterais não conseguiram subir, preocupados em impedir que os pontas do São Paulo jogassem.

Mas nada que Scolari deva lamentar. O Palmeiras não perdeu o jogo e nem se perdeu mentalmente, mesmo depois de ter um pênalti anulado. O ânimo são-paulino dos minutos iniciais, ganhando a maioria das divididas, não assustou. O Verdão retomou as rédeas. E ainda está na sua mão a possibilidade de chegar à decisão do Campeonato Paulista.

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