Alexandre Mattos se irrita ao afastar Borja do Palmeiras: ‘É inviável’

Diretor de futebol deu entrevista exaltada para dizer que não há condições de buscar o centroavante. Segundo ele, Atlético Nacional (COL) pede 15 milhões de euros (R$ 51 mi)

Alexandre Mattos no treino desta quarta no Palmeiras
(Foto: Thiago Ferri)

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Alexandre Mattos voltou da Inglaterra na manhã desta quarta-feira após acertar os últimos detalhes da venda de Gabriel Jesus ao Manchester City. Em seu retorno ao Brasil, o diretor de futebol do Palmeiras mostrou todo o descontentamento ao falar sobre a possibilidade de contratar o atacante Miguel Borja, do Atlético Nacional (COL). Visivelmente irritado, o dirigente falou que é "inviável" a negociação.

- Proposta (pelo Borja) nunca teve, até porque os valores são fora de qualquer alcance do futebol brasileiro. Em outubro conversei com o presidente do Atlético Nacional sobre Borja e Guerra, e nós fizemos acordo com Guerra. Borja é inviável, acima de 15 milhões de euros (R$ 51 milhões). Se o presidente do Nacional mudar a pedida, qualquer equipe do futebol brasileiro vai querer. O Palmeiras não faz negociação porque os valores são inviáveis no cenário brasileiro. Se um dia ele mudar a opinião, o Palmeiras volta a conversar. Não tem proposta nem para jogador, nem para clube - disse, exaltado, à Fox Sports.

Quando chegou para assistir ao treino desta manhã, Mattos havia adotado discurso semelhante em um bate-papo informal com jornalistas na Academia de Futebol. Já incomodado, o dirigente se aproximou e falou espontaneamente sobre o atacante colombiano, recomendando que "esquecessem" o assunto, diante da dificuldade de o negócio acontecer.


Nas redes sociais, Borja já disse que sua negociação com o Palmeiras dependia "apenas de Deus e das diretorias". Ele e Lucas Pratto foram considerados os principais nomes para substituir Gabriel Jesus, vendido ao Manchester City, mas os valores pedidos fizeram o Palmeiras recuar. Segundo Mattos, não há a previsão de que a Crefisa ajude a contratar um centroavante.

Além dos R$ 51 milhões pelo colombiano, o Atlético-MG pediu R$ 40 milhões pelo argentino. No caso do jogador do Galo, o Palmeiras queria oferecer perto de R$ 27 milhões, além de Arouca. Os mineiros não toparam.

Diante da dificuldade em trazer um centroavante renomado, Alexandre Mattos disse que o elenco está fechado para o início do ano, a menos que apareça uma "oportunidade de mercado".

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