Mascote do Palmeiras: veja versões e história
O Lance! conta tudo sobre a criação dos mascotes do Palmeiras
O Palmeiras é conhecido por ter dois mascotes oficiais: tanto o porco quanto o periquito são os animais que representam o clube. Você sabe a história por trás do surgimento dos mascotes do Verdão? O Lance! conta tudo abaixo.
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
Veja a história dos mascotes do Palmeiras
O periquito como mascote do Palmeiras
O primeiro mascote do Palmeiras surgiu no ano de fundação do clube, em 1914. Como a cor verde foi a escolhida para o clube, os torcedores queriam escolher alguma ave tipicamente brasileira para representar o Verdão. Assim nasceu o Periquito, primeiro mascote da história do Verdão. A escolha da ave se deu muito pelo fato de que também existiam muitos pássaros dessa espécie nos entornos do Parque Antártica, antigo estádio do Palmeiras.
Os registros desse mascote foram ganhando força a partir de 1942, quando o então Palestra Itália mudou seu nome para Palmeiras. Um dos fatores que impulsionaram a identidade do animal com o clube foi a relação que os cronistas da época fizeram entre o Periquito e o hino do Palmeiras, principalmente no verso "que sabe ser brasileiro".
A escolha do "Porco" como mascote
Principalmente após a Segunda Guerra Mundial, os torcedores rivais do Verdão chamavam de maneira pejorativa o clube palmeirense de "porco", como referência também ao governo italiano fascista daquela época. Essa história só foi mudar no ano de 1983, quando o então diretor de marketing do clube, João Roberto Gobbato apresentou à diretoria a ideia de também assumir o porco como um mascote. A diretoria não recebeu bem a ideia, mas a história foi diferente com a torcida do Palmeiras.
Três anos mais tarde, em 1986, a torcida Alviverde cantou no estádio pela primeira vez o canto "E dá-lhe Porco, e dá-lhe Porco, olê, olê, olê". Naquele mesmo ano, a Revista Placar estampou em sua capa o atleta Jorginho Putinatti, que era um dos grandes símbolos da geração do Palmeiras naquela época, segurando um porco em seu colo.
O Porco, no entanto, só foi oficializado como mascote no ano de 2016, e recebeu o nome de seu criador original, Gobbato.