LANCE! Espresso: Vitória não pode mascarar necessidade do Palmeiras
O Palmeiras, time de maior folha salarial da Libertadores, tem condições de voltar a vencer o torneio e, para isso, não precisa abdicar de jogar

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Como se estivesse em casa, o Palmeiras começou sua jornada na Copa Libertadores sem temer o Junior Barranquilla. A diferença de qualidade entre os elencos logo se tornou evidente. Aos 11 minutos, Dudu achou espaço e serviu Gustavo Scarpa, que abriu o placar. Mas aí aconteceu um roteiro que fortalece os avesso ao scolarismo. Tendo todas as condições de garantir a vitória como visitante, algo sempre difícil na competição, o Palmeiras se retraiu e chamou os colombianos para o seu campo de defesa. Bola esticada para um lento Borja no ataque e rebatidas a esmo. Felipão ainda teve a sorte de contar com uma noite de brilho do goleiro Weverton, seguro quando exigido. O Palmeiras, time de maior folha salarial da Libertadores, tem condições de voltar a vencer o torneio e, para isso, não precisa abdicar de jogar. É, inclusive, uma contradição com todo o investimento feito para atrair grandes jogadores e se manter entre as potências do futebol brasileiro. Mesmo com a expulsão do atacante Teo Gutiérrez, do Junior, o Verdão continuou sem a bola no pé. Nos acréscimos, um raro contra-ataque em que Borja serviu Marcos Rocha para cravar o 2 a 0. Três pontos importantes, mas o castigo esteve o tempo todo à espreita. O Palmeiras de Felipão precisa evoluir como time.
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